Secretaria da Segurança Pública, está em tratativas com o Governo do Pará para alinhar questões referentes ao acidente ocorrido na manhã de segunda-feira (25), na BR-376, sentido sul, em Guaratuba, Litoral do Paraná.
Nesta terça-feira (26), a Secretaria recebe uma comitiva daquele estado composta por um médico, um perito, um bombeiro, um delegado de Polícia Civil e um major da Polícia Militar.
Todas as instituições vinculadas à Secretaria de Estado da Segurança Pública trabalham integradas para dar atendimento às vítimas e suporte para esclarecer o acidente com ônibus.
Os papiloscopistas da Polícia Civil do Paraná, em parceria com a Polícia Científica, já identificaram 16 corpos através de exames necropapiloscópicos, processo pelo qual coletam as impressões digitais e realizam o confronto com padrões enviados pela Polícia Civil do Pará. Outros três corpos estão sendo identificados pela Polícia Científica por meio de exame de DNA.
Quando um acidente desta magnitude ocorre, a Polícia Científica do Paraná aciona a Comissão Permanente de Identificação de Vítimas de Desastres (DVI), cuja presidente é a perita Viviane Paola Zibe e Piegel, para realizar o protocolo internacional de identificação das vítimas.
Neste caso em particular, foram enviados sete peritos criminais para o local a fim de periciar tanto o acidente quanto atuar na preservação dos vestígios para auxiliar a identificação de todos os envolvidos.
O Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba realizou todas as dezenove necropsias até o fim da tarde de segunda-feira. Até as 12h desta terça-feira (26), quinze haviam sido identificados, por papiloscopista da Polícia Civil. Os demais estão em processo de DNA.
O delegado plantonista de Guaratuba, Cristiano Quintas,ouviu o motorista do ônibus. “O motorista não apresentava sinais de embriaguez e relatou que teria detectado um problema nos freios, ao entrar em uma curva, mas não conseguiu entrar em nenhuma área de escape, bateu no guard rail, tombou e caiu em um desfiladeiro”, informou. Ainda segundo ele, serão ouvidas testemunhas e vítimas sobreviventes. Foto: BPMOA.