Lançamento
Foi realizado ontem (22) o evento de lançamento do Mate do Iguaçuzão, pela empresa Capimar. Contou com as participações de autoridades do Iguaçu e do município, com destaque para a presença de Gaby Bakri, filha do deputado Hussein Bakri e chefe do Escritório Regional de União da Vitória da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), e Maria Salete de Melo, do Território Iguaçu e Observatório Social. As latas do Iguaçu estão à venda na Estação do Mate, anexo à Capimar. O espaço abre de segunda a sábado, em horário comercial. A unidade custa R$ 150.
Dudu
Além de ajudar o Iguaçu, a ação ajuda Eduardo Rodrigues (o Dudu) a comprar uma cadeira de rodas elétrica. Para impulsionar a arrecadação, uma vaquinha solidária também segue em andamento. Em quatro dias, a plataforma já havia arrecadado mais de R$ 4.500. O link da vaquinha online é: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajudem-o-du-conseguir-sua-independencia. O valor necessário é de R$ 10mil.
Covidcrisia
Ao mesmo tempo em que os profissionais técnicos alertam para a Covid-19, nós, os leigos, parecemos insistir na contradição. Temos cobrado (e com razão) os procedimentos quanto a eventos sociais, discutindo a abertura ou não do comércio e até mesmo se deve haver aulas.
Trouxemos 1
Na semana passada o A2 trouxe o depoimento do infectologista da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE), Eduardo Campos Oliveira, que defende restrições de atividades para evitar o colapso do sistema hospitalar no Estado.
Trouxemos 2
Também na semana passada trouxemos a médica Suzanne Pereira, infectologista de Porto União, que mais uma vez usou de sua rede social particular para alertar sobre a gravidade da situação local e apelar à população que pratique o distanciamento social e intensificando cuidados já conhecidos como o uso de máscara e álcool em gel.
Por exemplo
Uma portaria publicada pela Secretaria de Estado da Saúde de SC determinou ontem (22) a suspensão de cirurgias eletivas de alta e média complexidade pelos próximos 20 dias, como forma de garantir o acesso dos catarinenses às unidades durante a pandemia de Covid-19. Certo.
Documento
O documento assinado pelo secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, e publicado no Diário Oficial do Estado determina em seu artigo 1º que ”ficam suspensos todos os procedimentos cirúrgicos eletivos de média e alta complexidade nos Hospitais Próprios de Administração Direta, Hospitais Próprios Administrados por Organização Social (OS), Hospitais Contratualizados sob Gestão Estadual, Hospitais Contratualizados sob Gestão Municipal e Hospitais Privados, em todo o território catarinense, por período de 20 dias”.
Mas aí pode
Na contradição, vemos que a Covid-19 “não está” nos encontros menores, nas festinhas de carnaval, no próprio feriado momesco ou nas praias, principalmente de Santa Catarina. Criticamos e colocamos em dúvida a realização de eventos onde há todos os cuidados sanitários recomendados pelos técnicos, mas naqueles locais e momentos em que não há tais procedimentos defendemos que “dará em nada”. Afinal, já disse, “o vírus não está ali”…
Parques e praças
Exemplificando: no fim de semana passado eu me espantei com o número de pessoas sem máscaras em praças, parquinhos infantis e pontos turísticos (vi isso de dentro do carro…) aqui em Porto União e União da Vitória. Além de ouvirmos mais os apelos da Suzanne e observarmos mais o que o Estado diz (lembrando que Porto União está em região de risco gravíssimo para a pandemia), penso que poderíamos ser mais coerentes com relação a esses locais de produção de lazer que, em estando fechados, não interferem tanto na cadeia produtiva.
Hipocrisia
Ou seja, que antes de discutirmos fechar novamente comércio, bares, restaurantes, escolas e eventos onde há o padrão sanitário, que nossas prefeituras fechem locais de acesso público (onde não há essa vigilância) que não impactam massivamente no laboral . Pelo mínimo do bom senso e pelo máximo que podemos fazer sem quebrar quando a principal parte desse processo todo – nós, povo – insiste em achar que a Covid-19 não mata.
Perdeu mandato
O vereador Sidney Sabel, único integrante do DEM na Câmara de Vereadores de Joinville, perdeu seu mandato sexta-feira (19) porque o seu partido teria registrado as conhecidas candidaturas laranja de mulheres, com o objetivo de cumprir a cota de gênero na campanha eleitoral de 2020, o que teria como consequência a cassação do registro do vereador, que somou 2.514 votos. A ação foi movida por Ednaldo José Marcos, candidato a vereador no último pleito, e pelo partido PROS, do qual ele faz parte, ainda em novembro de 2020.
Recurso
As partes alegam que duas mulheres teriam sido registradas pelo DEM somente para garantir o percentual mínimo de candidatas necessário. No pleito, uma delas teve 10 votos, enquanto a outra somou 14. Na sexta-feira (19), o juiz Roberto Lepper emitiu a sentença sobre o caso, deferindo o pedido. Na prática, os votos atribuídos aos candidatos do DEM serão considerados nulos e os registros serão cassados, assim como o diploma de Sidney Sabel, que será destituído do cargo. Ainda cabe recurso à decisão.
Praga
Essa é uma praga da lavoura política brasileira. O jeitinho sempre aparece, enfiado no meio de discursos eleitorais inflamados de isonomia, igualdade para as mulheres, honestidade e renovação. Mas na maioria das vezes é o tal “vamos mudar fazendo a mesma coisa”. Ou seja, é errado se os outros fizerem. Nem tudo são flores e Joinville não está tão longe assim.