A Uniguaçu participou no sábado, (30.05.2015), do Dia da Cidadania. O evento promovido pela OAB do Paraná visou oferecer informações e aconselhar os cidadãos a respeito de seus direitos e deveres nas áreas do direito da família, do consumidor, do trabalho, previdenciário, ambiental e criminal, entre outros. A Uniguaçu participou do evento oferecendo também esclarecimentos e atividades nas diversas áreas de atuação profissional e atendimento disponíveis na Instituição.
Governo diz que aceitará a troca de diretores que colocaram os cargos à disposição
Na sexta-feira (29.05.20150), a direção da APP-Sindicato protocolou novo ofício na Casa Civil do governo do Paraná. O pedido é de reabertura dos debates de negociação acerca da data-base e de outras pautas da educação. Beto Richa não compareceu a qualquer reunião de negociação neste novo mandato a frente do executivo paranaense.
“É uma nova tentativa de debate. Acreditamos que só chegaremos ao fim do impasse depois de esgotarmos o debate sobre as finanças do Estado”, afirma Hermes Leão, presidente da APP-Sindicato. Segundo ele, o governo tem a responsabilidade de conversar com os(as) servidores(as) e, minimamente, debater os projetos antes de que sejam enviados à Assembleia Legislativa do Paraná. “Queremos retornar às escolas, mas da forma truculenta como o governador Beto Richa vem agindo, só aumenta a indignação da categoria”, destaca Leão.
A APP-Sindicato aguardava até o momento do fechamento desta edição uma resposta do governo e espera que sejam retomadas as mesas de negociação. Além disso, aguarda que seja apresentada uma proposta de cumprimento das leis de data-base e do piso nacional.
No projeto enviado à Assembleia Legislativa em fevereiro, Richa propôs o fim de 2,2 mil turmas, principalmente nas áreas rurais, a dispensa de 33 mil servidores temporários, a subtração de uma série de direitos incluídos no Plano de Cargos e Salários da classe e a transferência de 8,5 bilhões de reais da previdência dos servidores para o caixa do governo.
Agora, o governo não quer conceder o reajuste da data-base de 8,1%, de acordo com o IPCA de maio. Propôs 5%, parcelados em duas vezes. Os professores não aceitaram e mantém a greve que já dura quase 30 dias.
Contramão de direção
Há núcleos que estão tomando outras decisões e não é para menos. É o caso do diretor do colégio estadual Dr Lauro Müller Soares, João Maciel Fidel que convocou a comunidade para retorno imediato das aulas para esta segunda-feira, 1 de junho. “Todos os alunos desta instituição de ensino e professores estão convocados. Já está elaborado o calendário para as aulas desta primeira semana de junho”, destacou João.
Isso se deve ao fato de que em reunião realizada na sexta-feira (29) entre a secretária estadual da Educação, professora Ana Seres e os chefes de Núcleos Regionais de Educação ficou decidido, além da confirmação do lançamento das faltas, que a partir de segunda-feira (01.06) os diretores que não enviaram os relatórios com as faltas ou trancaram as escolas e impediram a entrada de alunos e professores serão convocados para apresentar esses dados aos Núcleos. Diversos processos administrativos já foram abertos em casos de insubordinação grave.
A secretária confirmou que já aceitou, e continuará aceitando, os comunicados de diretores que colocaram os cargos à disposição. Em Curitiba já foram registrados vários. Esses diretores serão substituídos. “O termo de responsabilidade implica em entregar toda a documentação relativa à gestão”, disse Ana Seres.
Ela destacou, ainda, que todos os 32 Núcleos terão autonomia para reorganizar e homologar os calendários escolares em cada região, conforme a realidade local e o número de escolas que funcionaram ou permaneceram fechadas. “Cada ação vai ter uma metodologia diferente, conforme o Núcleo”, esclareceu.
Cerca de 200 pessoas ficaram sem pagamento este mês por causa disso, e só poderão receber quando o trabalho nos Núcleos voltar ao normal. Nesta tarde, a maior parte dos NREs foi desocupada.
A Secretaria da Educação está calculando os prejuízos com a greve dos professores, que incluem a merenda e o transporte escolar. Mas, por enquanto, os danos não podem ser totalmente quantificados.
Confira as deliberações da Secretaria da Educação:
1 – Manutenção do lançamento das faltas
2 – Secretaria da Educação vai aceitar a troca de diretores que colocaram os cargos à disposição
3 – A partir de hoje (1), os diretores que trancaram as escolas ou não entregaram os relatórios de frequência serão chamados para regularização da situação, ou haverá abertura de processo administrativo
4 – Será feito o chamamento de pais e a convocação de alunos para as salas de aula
5 – Autonomia dos Núcleos Regionais de Educação para reorganizar e homologar os calendários escolares
Em SC, greve pode ter fim após reunião marcada para hoje à tarde
Em reunião realizada na manhã de sábado (30) com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado de Santa Catarina (Sinte-SC), o governo manteve sua decisão de reabrir as negociações somente após os professores finalizarem a greve da categoria, que já dura mais de dois meses.
De acordo com a assessoria da Secretaria da Educação. o governo acredita que o diálogo é necessário para a construção de uma nova carreira do magistério. mas que, para isso. é preciso que os educadores retornem às suas atividades. A greve que teve início em 24 de março, continua sem previsão para acabar.
Ainda segundo a Secretaria, o sindicato ficou de enviar hoje um documento com suas reivindicações para que o governo responda com as ações propostas para o retorno das negociações.
Já o Sinte-SC, por meio de sua assessoria, informou que se pronunciará somente após reunião com o seu comando de greve, que deverá acontecer às 14h de hoje, em Campos Novos.
Entre as principais reivindicações dos educadores está o reajuste de 13% com base no piso nacional e plano de carreira.
Como forma de pressionar o governo. professores da rede estadual de ensino ocuparam por 35 dias a Alesc (Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina). na Capital, mas tiveram que deixar o local nesta sexta-feira para cumprir decisão do Tribunal de Justiça do Estado.
O sindicato afirma que cerca de 20, dos professores estão parados com a greve. enquanto a Secretaria de Estado da Educação contesta e aponta o número de 1.600 profissionais, menos de 5, dos 40 mil profissionais da rede.
Estudantes da Uniguaçu participaram, no dia 12 de maio, da Passeata Antimanicomial, movimento que se caracteriza pela luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Dentro desta luta está o combate à ideia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de pretensos tratamentos, ideia baseada apenas nos preconceitos que cercam a doença mental. Acadêmicos e Docentes do curso de Psicologia estiveram na atividade. A Uniguaçu apoia essa causa.
Seminário sobre Avaliação Institucional é apresentado para acadêmicos da Uniguaçu. Os acadêmicos do Cursos de Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica participaram de um Seminário sobre Avaliação Institucional e também a apresentação do calendário de atividades do curso previstas para o ano de 2015.
Na ocasião, o Coordenador Adjunto, professor Daniel Alberto Machado Gonzales que também é membro da Comissão Própria de Avaliação da Uniguaçu (CPA) apresentou os resultados da Avaliação Institucional do Curso exaltando a importância da participação no processo avaliativo de forma reflexiva e com a finalidade de identificar as fragilidades e potencialidades nos serviços prestados pela Instituição para montar planos de ações de melhoramento contínuo buscando a Excelência no Ensino, valorizando também o conforto e bem estar dos acadêmicos.
Conforme Daniel, nesse Seminário os calouros tiveram o conhecimento de como funciona a Avaliação Institucional e os veteranos tiveram uma resposta em relação aos resultados obtidos nos últimos semestres onde efetuaram a avaliação, bem como os investimentos da Instituição para melhoria dos serviços prestados e ampliações de espaços físicos, acervo bibliográfico, contratação de professores e funcionários, projetos de monitoria para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem dos acadêmicos, projetos de pesquisa, investimentos em laboratórios e equipamentos e também as atividades extraclasse que ele terão no ano relacionado com visitas técnicas e eventos do curso.
“O Seminário é uma prática que visa sensibilizar os acadêmicos para a participação de forma consciente, onde a partir dos dados obtidos na avaliação sejam traçados planos para transformar as fragilidades apontadas pelos acadêmicos em potencialidades”, comenta o coordenador.
Para Hesau Hugo Cavalcanti Leite, acadêmico do terceiro Período de Engenharia de Produção, o seminário demonstra a importância de criar indicadores de qualidade para a gestão do curso e também da Instituição para que erros apresentados venham ser corrigidos e não mais cometidos. “Pudemos perceber mudanças para melhor em diversos aspectos devido as solicitações nos comentários das Avaliações Institucionais, mudanças essas apontadas em relação aos setores e prestação de serviços, assim como professores aprimoraram a forma de ministrar suas aulas deixando-as mais interessantes e incentivadoras”, completa.
O Plano Municipal de Educação de Porto União foi o quarto plano entregue ao Ministério da Educação, do Estado. Com isso, Porto União saiu na frente e virou referência na organização desse trabalho, que define o rumo da educação no município para os próximos dez anos. Na sexta-feira, (22.05.2015), a equipe que organizou o plano, administração e demais convidados estiveram reunidos na Prefeitura para comemorar esse feito. O Prefeito Anízio de Souza anunciou durante a reunião a entrega do projeto de Lei para a Câmara sobre o reajuste salarial dos profissionais do magistério.
O professor Aurélio Bona, da empresa Integra Assessoria Educacional, contratada para auxiliar na elaboração do Plano, enfatizou o desafio que foi auxiliar na construção do plano. “Esse plano é resultado da tomada de consciência de todos os munícipes representados pelas entidades e pelos educadores. A partir disso o município traçou as suas metas de como fazer uma gestão democrática. No caso aqui temos a clareza de ter visto um plano ser construído passo a passo pelos munícipes de Porto União. As estratégias que estão ali já foram sinalizadas e assumidas”, explicou.
O Secretário de Educação agradeceu a comissão que elaborou o plano, a Câmara de Vereadores que aprovou o trabalho, o Sindicato dos Servidores Públicos, e aos demais parceiros que ajudaram de alguma forma para a elaboração e aprovação do Plano de Educação. “O Plano foi aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores durante a sessão ordinária de terça-feira, 12. A Secretaria concluiu o Plano no dia 30 de abril, quando realizou a apresentação da versão final em uma conferência no auditório da Secretaria”, explicou o Secretário. “Muitos municípios da região entraram em contato e estavam esperando a finalização do nosso Plano, pois ele se tornou uma diretriz para os outros municípios”, destacou o Secretário.
Com esse plano os próximos dez anos na área educacional estão definidos para Porto União. Esse plano também credencia o município para continuar recebendo recursos do Ministério da Educação.
De acordo com o Secretário foram mais de três anos de trabalho de elaboração do plano. “Essa equipe está há um ano trabalhando no Plano de Educação. Muitas tentativas foram feitas anteriormente, mas somente agora a equipe conseguiu concluir esse trabalho”, destaca.
A equipe comemora também a antecedência para a conclusão do prazo, fixada pelo Governo Federal até o dia 24 de junho. Agora após a sanção do Prefeito Anízio, o Plano estará apto para ser encaminhado ao Governo Federal.
O Vice-prefeito Aloisio Salvatti enfatizou que esse trabalho irá fazer a diferença para ajudar o munícipio a crescer. “Esse plano tem vida e isso realmente tem que sair do papel. Isso vai ser um legado que vamos deixar, muito maior que um asfalto ou que uma obra”, destacou Salvatti.
O Prefeito Anízio de Souza falou sobre a alegria por estar vivendo esse momento. “Estamos entre os cem primeiros municípios a entregar o plano. Quero parabenizar principalmente aos integrantes da comissão que trabalharam durante o ano inteiro para concluir cada palavra colocada nesse Plano”, parabenizou o Prefeito Anízio.
Sobre o reajuste salarial do magistério o Prefeito falou sobre o projeto de lei no final da reunião. “Estivemos reunimos com alguns representantes do magistério para discutir esse assunto. Após muita conversa e feita análise do impacto financeiro desse aumento conseguimos chegar num consenso”, explica o Prefeito Anízio. Serão 4,81% divididos em três parcelas, garantindo a adequação ao piso salarial dos profissionais do magistério a nível federal.
Participaram da reunião além de professores e integrantes de instituições que contribuíram para a elaboração do plano, os vereadores: Almir Borini, Maria Aldair de Carvalho, Alceu Jung, Osmar Martins e Sandro Calikoski.
Núcleo Regional de Educação (NRE) de União da Vitória apresenta relatório das escolas em Funcionamento no dia 25/05/15
Relatório das Escolas em Funcionamento no dia 25/05/15
União da Vitória | Escola Funcionando Parcial * | Escola Funcionando Normal |
C E Bernardina Schleder, CEEBJA, C E José de Anchieta, C E Dr. Lauro Müller Soares, C E São Cristóvão, C E Pedro Stelmachuk, C E do Campo Rio Vermelho, C E Túlio de França, C E Giuseppe Bugatti
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C E Astolpho Macedo, C E Inocêncio de Oliveira, C E Judith S. Canellas, C E N, C E do Campo Aniz Domingos , C e Neusa Domit e Escola Hilda A. Roveda
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Antonio Olinto | C E do Campo Cecília Meireles, | C E Duque de Caxias, E E do campo E Profª Ernestina W. da Silveira, Escola Raio de Sol |
Bituruna | Escola São Francisco Assis | |
Cruz Machado | C E Barão do Cerro Azul, C e do campo Estanislau Wrublewski, | C E do Campo Helena Kolody, Escola 30 de Março |
General Carneiro | C E Izelina G Olinquevicz, C E Pedro Araújo Neto | C E são Francisco de Assis, Escola 30 de Março |
Paula Freitas | C E Marina Marés de Souza, Escola Alana M Mendes de Araujo, C E do Campo João de Lara | |
Paulo Frontin | Escola Cãndido Brzezinski | |
Porto Vitoria | C E Casimiro de Abre | |
São Mateus do Sul | C e Duque de Caxias, CEEBJA, C E São Mateus, C E Profª Orlanda D dos Santos, C E São Mateus
C E Zuleide S. Portes |
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Funcionamento Parcial
* Entrar em contato com a escola para saber quais turmas, professores e disciplinas estão sendo trabalhadas.
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Sem diálogo, governos e professores vão à Justiça para encerrar greves
Sem grandes avanços nas negociações, professores das redes estaduais de seis estados continuam em greve: Paraná, São Paulo, Santa Catarina; Pará, Sergipe e Goiás. Em busca de solução, estados e sindicatos recorrem à Justiça.
Os professores pedem o cumprimento da Lei do Piso, mas os estados alegam falta de dinheiro para concordar com o reajuste. A aplicação da Lei do Piso eleva o salário inicial para R$ 1.917,78.
“A educação está mal, não está sendo priorizada no país. O cenário está muito difícil”, avalia a secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Marta Vanelli. Sobre as negociações, ela diz que tanto estados, quanto trabalhadores estão cada vez mais resistentes.
Em Sergipe, último dos estados a entrar em greve, a paralisação teve início na segunda-feira (18.05.2015). Segundo o governo do estado, o movimento afeta toda a rede estadual, e 170 mil alunos do ensino fundamental e médio estão sem aulas. Na quinta-feira, o governo entrou com ação no Tribunal de Justiça de Sergipe solicitando a ilegalidade da greve.
Os professores pedem o pagamento de 13,5% de reajuste. O estado alega que atingiu o limite de sua capacidade para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e que o reajuste só poderá ser concedido quando aumentar a arrecadação.
Em Goiás, o Tribunal de Justiça negou pedido do governo estadual e considerou a greve legal. Na sexta, o Sindicato dos Trabalhadores Estaduais em Educação ingressou com mandado de segurança contra o governo para assegurar o pagamento integral dos salários dos trabalhadores.
A greve começou no último dia 13. Entre os motivos, está a antecipação do pagamento do piso aos professores, previsto para começar a ser pago pelo estado em agosto. Os trabalhadores pedem também que aumento seja retroativo ao início do ano. Pouco mais de 50 escolas estão paradas e outras 80 parcialmente. A rede tem 1,1 mil centros de ensino.
Os profissionais do Pará iniciaram a greve no dia 25 de março, pedindo o pagamento retroativo do piso salarial, que começou a ser pago em abril, mas deveria vigorar desde janeiro.
A greve em São Paulo também foi judicializada. Na última quarta-feira (20), o Superior Tribunal de Justiça decidiu descontar os dias parados dos professores em greve. A presidenta do sindicato (Apeoesp), Maria Izabel Noronha, vai recorrer da decisão. A greve que começou no dia 13 de março. A categoria quer aumento salarial de 75,33%.
Em Santa Catarina, de acordo com o sindicato (Sinte-SC), a greve foi considerada legal pela Justiça. A decisão impôs medidas restritivas às ações de protesto a menos de 200 metros de prédios públicos. A greve começou no dia 24 de março. A principal demanda é o plano de carreira.
No Paraná, professores e governo não chegam a acordo. A greve não foi judicializada. Os professores pedem reajuste do salário de 8,14% retroativo à data-base, concurso público e melhores condições de trabalho. O estado oferece 5% e alega não ter condições financeiras de oferecer um reajuste superior. A greve começou no dia 27 de abril.
Corte na educação foi de 31%
Após uma grande rodada de negociações com os partidos da base aliada que comandam os ministérios, o governo federal anunciou na tarde de sexta-feira (22.05.2015) um corte de R$ 69,9 bilhões no Orçamento da União de 2015. O contingenciamento atingirá todos os ministérios e órgãos federais.
O governo estimou uma retração das riquezas brasileiras e uma inflação acima da meta — que era de 4,5% — em 2015, segundo o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que apresentou os números.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não participou do anúncio porque está gripado. Barbosa se apressou a pedir que isso não fosse interpretado de outra forma.
As verbas para obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) foram reduzidas em R$ 25,7 bilhões e para as emendas parlamentares recuaram R$ 21,4 bilhões. Juntas, as duas áreas representaram um corte de R$ 47,1 bilhões — ou quase 70% do total.
Por outro lado, programas sociais do Brasil Sem Miséria sob o guarda-chuva do Ministério do Desenvolvimento Social, como o Bolsa Família, foram completamente preservados da navalha do governo. O programa manteve o orçamento de R$ 27,7 bilhões.
A Educação ficou com um orçamento de R$ 15,1 bilhões acima do minimo constitucional, enquanto a Saúde teve uma “gordura” de R$ 3 bilhões acima do mínimo constitucional.
A economia deverá encolher 1,2% em 2015 na comparação com 2014, de acordo com estimativas do governo. A inflação, cuja meta era de 4,5%, deverá encerrar o ano em 8,26% — portanto quase quatro pontos percentuais acima do previsto.
Brasil precisa construir 64 mil bibliotecas escolares até 2020 para cumprir meta
O Brasil precisa construir mais de 64,3 mil bibliotecas em escolas públicas até 2020 para cumprir a meta de universalizar esses espaços, prevista na Lei 12.244. A legislação, sancionada em 24 de maio de 2010, obriga todos os gestores a providenciarem um acervo de, no mínimo, um livro para cada aluno matriculado, tanto na rede pública quanto privada. A cinco anos do fim do prazo, 53% das 120,5 mil escolas públicas do país não têm biblioteca ou sala de leitura. A contar de hoje, seria necessário levantar e equipar mais de 1 mil bibliotecas por mês para cumprir a lei.
O levantamento foi feito pelo portal Qedu, da Fundação Lemann, com base em dados do Censo Escolar 2014 – levantamento anual feito em todas as escolas do país. Esses são os últimos números disponíveis e trazem informações tanto de instituições de ensino fundamental quanto de ensino médio.
Os dados mostram grande disparidade regional na oferta de bibliotecas escolares. Enquanto na Região Sul 77,6% das escolas públicas têm biblioteca, na Norte apenas 26,7% das escolas têm o equipamento e na Nordeste, 30,4%. No Sudeste, esse índice é 71,1% e no Centro-Oeste, 63,6%.
O Maranhão é o estado com menor índice de bibliotecas escolares – apenas 15,1% das escolas tem o equipamento – seguido pelo Acre (20,4%) e pelo Amazonas (20,6%). Na outra ponta do ranking, estão o Distrito Federal (90,9%), o Rio Grande do Sul (83,7%) e o Rio de Janeiro (79,4%).
De acordo com o levantamento, também há diferenças na oferta de bibliotecas entre as escolas de ensino médio e fundamental. Em melhor situação, 86,9% das escolas públicas de ensino médio públicas têm bibliotecas ou salas de leitura. No ensino fundamental, entretanto, o índice cai para 45%.
O coordenador de projetos da Fundação Lemann, Ernesto Martins Faria, explicou que, na edição de 2014, o Ministério da Educação (MEC), responsável pelo Censo Escolar, juntou os dados de sala de leitura e bibliotecas, ao passo que, em anos anteriores, esses números eram descritos de forma separada. Por esse motivo, não é possível comparar a evolução dos dados com anos anteriores.
“A gente tem que pensar especificações que garantam que a criança tenha ambientes propícios para praticar a leitura. É pouco viável, do ponto de vista orçamentário e de factibilidade, a universalização das bibliotecas [no prazo estipulado em lei]. Temos que pensar como promover mais espaços para leitura e disponibilizar mais conteúdos para os alunos”, disse Faria.
Acadêmicos do quinto e do sétimo períodos do curso de Sistemas de Informação, acompanhados pela professora Andréa Tomko e pelo coordenador do curso, professor André Weizmann, visitaram a empresa Pormade Portas. A Pormade é uma tradicional empresa da região no mercado de portas de madeira.
Desde 1939 trabalha para manter a mais alta qualidade de suas portas, com papel marcante na comunidade e na preservação ecológica, pois controla sua produção desde o corte da madeira. Toda essa estrutura permite que a empresa tenha um dos melhores padrões de qualidade da América do Sul, com certificação ISO 9001:2008. Além disso, possui certificação pelo FSC e pela ABNT.
Na oportunidade, os acadêmicos conheceram sobre o sistema de gestão da empresa, através de uma palestra aplicada pela Coordenadora do Sistema Integrado de Gestão, Miriam Gotz Mayer.
Conforme a professora Andréa Tomko, a visita foi muito importante, pois abriu a possibilidade de conhecer na prática parte dos conteúdos aplicados em sala de aula.
Os professores engenheiros Adailton Marcelo Lehrer e Jair Ribeiro Jr. foram a São José dos Pinhais – PR, para realizar treinamento na empresa Emic- Instron, com a finalidade de iniciar as aulas práticas de Resistência dos Materiais e Materiais de Construção Civil com o uso da Máquina Universal de Ensaios DL 30000, adquirida no início deste ano, num custo estimado de R$200.000,00. Segundo o Prof. Ribeiro Jr. , este treinamento está sendo importante Para levar tecnologia ao alunos em suas aulas práticas e demonstrar as diversas propriedades dos materiais. Para o Professor Lehrer, este equipamento possibilita que a instituição possa prestar serviços as indústrias metal- mecânica, construção civil, biomateriais entre outros, desta forma qualificando os alunos para trabalhos específicos em laboratórios de engenharia.