Por Marcelo Storck
Essa é uma pergunta recorrente entre os torcedores da Associação Atlética Iguaçu. E se o time de União da Vitória vive mais uma fase em que o destino lhe pregou uma peça, desta vez, pelo menos, não está sozinho. A pandemia do Coronavírus atingiu todos os setores da sociedade em todos os cantos do mundo. Onipresente, o futebol também foi afetado. E, óbvio, o projeto do Iguaçuzão também. Por isso, para saber a esse respeito, conversamos com o presidente da AAI, José Luis Ruski. Confira:
MS – Sabemos que a pandemia de Coronavírus afetou a todos, inclusive os times de futebol. De que maneira afetou a Associação Atlética Iguaçu?
RUSKI – É. Essa pandemia pegou todo mundo de surpresa e com o Iguaçu não foi diferente. Nós estávamos trabalhando com o Sub 17 e o Sub 19 desde fevereiro. Tanto que até fizemos um amistoso no dia 15 de março contra o Irati e aplicamos uma goleada de 8 a 0.
O trabalho estava fluindo muito bem, a garotada do Sub 19 estava animada com a chegada de atletas de várias cidades do Brasil para se juntar à nossa gente da cidade. Veja. Estávamos montando um time forte para disputar o paranaense da categoria, mas agora o trabalho foi todo por água a baixo. Ficamos com 12 jogadores de fora. Tem pessoal da Amazônia, Espirito Santo, interior de São Paulo e interior do Rio Grande do Sul. Para você ter ideia, esse mês que passou (março) só de alimentação passou dos R$ 6 mil. Porque não tinha como mandar esse pessoal para casa. Parou tudo! Os meninos da região foram pra casa, mas essa a gente de longe continuou com atividades. Devagarinho é que fomos vendo como mandar esse pessoal para casa. Domingo foram mais cinco jogadores do interior de São Paulo pra casa. Levamos até Curitiba e de lá foi arrumado o “Bla Bla Car” [sistema de carona] até São Paulo.
MS – Há alguma atividade de bastidores nesse momento? Recuperação da sede, reuniões?
RUSKI – Continuamos com a nossa reforma na sede, afinal, tem muita coisa para arrumar. A respeito das reuniões, demos uma parada por causa do coronavírus, mas estamos sempre em contato com o pessoal da diretoria via WhatsApp.
MS – Qual a expectativa par a retomada dos campeonatos SUB 19 e profissional da 3ª divisão deste ano? Já se tem alguma informação a este respeito?
RUSKI – A expectativa, na verdade, eu diria a ansiedade, para o Sub 19 e Profissional é gigantesca. Não sabemos ao certo quando tudo volta ao normal. Temos notícias de que a Federação volta dia 15 de abril. É preciso aguardar para ver o que podemos fazer. Vamos ter que repensar e reestruturar o que nós tínhamos planejado.
MS – Que mensagem poderíamos deixar aos torcedores iguaçuanos?
RUSKI – Aos torcedores Iguaçuanos, digo que estamos na espera da retomada dos campeonatos. Há até uma conversa aí de que pode ser que a federação junte a 2ª e a 3ª divisões e saia um campeonato só. Tudo depende da Federação.
MS – Deixei de perguntar algo?
RUSKI – Eu gostaria de agradecer aos patrocinadores e sócios-torcedores que estão mantendo em dia suas contribuições. Chega a emocionar quando somos informados pela tesouraria de que tem gente conseguindo manter os pagamentos em meio a uma crise dessas, sem precedentes. Só posso dizer obrigado! E, diante disso, afirmar que, aconteça o que acontecer com relação aos campeonatos, o Iguaçu voltará mais forte do que nunca.
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Marcelo Storck – DRT8108
Diretor de Comunicação da Associação Atlética Iguaçu
O esporte brasileiro aderiu de forma abrangente as recomendações de saúde necessárias para conter a disseminação do Covid-19, o novo Coronavírus. Desde as entidades que fazem a gestão do esporte de alto rendimento, como comitês Olímpico, Paralímpico e de Clubes, além de dezenas de confederações esportivas, todos adiaram atividades, competições e seletivas num esforço para evitar o contágio de atletas, técnicos, torcedores e profissionais ligados à engrenagem produtiva do esporte.
Entidades que representam esportes como tênis, atletismo, vôlei, basquete, desportos aquáticos, futebol e judô já oficializaram a suspensão de atividades, algumas por tempo indeterminado, outras por 15 dias, e algumas até o fim de abril.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por sua vez, determinou a paralisação das atividades do esporte de maior apelo popular do país por tempo indeterminado. Estão suspensos os jogos da Copa do Brasil, Campeonatos Brasileiros Femininos A1 e A2, Campeonato Brasileiro Sub-17 e Copa do Brasil Sub-20. “Sabemos e assumimos a responsabilidade do futebol na luta contra a expansão da COVID-19 no Brasil”, afirmou o presidente da CBF, Rogério Caboclo.
O Projeto de Lei 255/20 impede entidades esportivas sem fins lucrativos que integram o Sistema Nacional do Desporto de receberem recursos públicos caso não assegurem igualdade nas premiações oferecidas a homens e mulheres em competições. O texto em análise na Câmara dos Deputados altera a Lei Pelé.
“Os impressionantes avanços acerca dos direitos das mulheres contrastam com uma trágica situação da severa distinção de sexos entre os praticantes dos mais variados esportes. Salários e premiações apresentam um abismo de diferença enquanto o rendimento, dedicação e produtividade possuem níveis semelhantes ou em aproximação”, justifica o autor, deputado Rubens Otoni (PT-GO).
Integram o Sistema Nacional do Desporto, entre outras entidades, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro, entidades nacionais e regionais de administração do desporto, ligas nacionais e regionais e a Confederação Brasileira de Clubes.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; do Esporte; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Com informações da Agência Câmara de Notícias.
Seguindo a orientação recebida das autoridades locais da Friuli Venezia Giulia, uma das 20 regiões administrativas da Itália (justamente no norte do país – o local com maior número de casos do coronavírus), o Comitê Paralímpico local e os organizadores da etapa de Lignano Sabbiadoro do World Para Swim Series (circuito mundial de natação paralímpica) cancelaram o evento marcado para os dias 27 de fevereiro a 1º de março.
Seriam 900 nadadores de 41 países. Poucas horas depois da chegada na Itália, a delegação brasileira composta de 19 atletas já foi informada do cancelamento das provas.
A próxima competição da equipe será no Brasil. Wolrd Series São Paulo Open Loterias Caixa está previsto para os dias 26, 27 e 28 de março, no Centro de Treinamento de São Paulo. Também na capital paulista, será realizada a fase regional do Circuito Loterias Caixa nos dia 4 e 5 de abril. A primeira fase nacional da competição será nos dias 24 e 25 de abril. Com informações da Agência Brasil.
O trajeto do 12º Transcatarina está definido e, traz como novidade, o município de Treze Tílias (SC). “Finalmente, Treze Tílias estreará em nosso evento e temos grandes expectativas para essa parceria. Nossos participantes terão a oportunidade de conhecer mais uma localidade de Santa Catarina por meio do Transcatarina, sendo este, um dos principais objetivos que temos: apresentar o melhor do nosso estado para o Brasil”, disse o diretor geral do Transcatarina, Edson João da Costa.
O Transcatarina 2020 será realizado de 07 a 11 julho e percorrerá, em cerca de 800 quilômetros, o Centro Oeste catarinense. Além de Treze Tílias, as cidades de Fraiburgo e Caçador também serão sedes. “Estou muito feliz com a vinda do Transcatarina ao município e, portanto, a nossa expectativa é grande em receber toda essa estrutura. Acompanhamos este encontro do fora-de-estrada faz tempo e sempre ficamos à espera de receber todos os envolvidos por aqui”, disse o Presidente da Asturtilias Associação de Turismo de Treze Tílias e proprietário do Hotel Schneider, Starback Franz Schneider. “Treze Tílias é uma cidade turística, por esse motivo estamos nos mobilizando para tornar esse momento inesquecível”, completou Schneider.
O diretor geral do Treze Tílias Park Hotel, Ademir Parisotto, também afirmou observar o Transcatarina há bastante tempo. “Vejo que este evento tem um ângulo diferenciado dos demais, pela organização e envolvimento direto com os locais por onde passa. Acredito que haverá uma sensibilização do trade turístico da região e das autoridades políticas em reconhecer a importância do Transcatarina que, além de levar o nosso nome às mídias nacionais, também movimenta a nossa economia”, salientou.
Organizado pelo Caçador Jeep Clube, as inscrições do Transcatarina estão abertas pelo site www.transcatarina.com.br, sendo dividido nas categorias de competição (Máster, Graduados, Turismo, Turismo Iniciante e Turismo Light), e de passeio (Passeio Radical 1 e 2, e Adventure 1, 2 e 3). (Magnus Torquato/DFOTOS)
O procurador da República Carlos Humberto Prola Júnior, do Ministério Público Federal (MPF) em Chapecó (SC), participou ontem (11) de audiência da CPI do Acidente da Chapecoense no Senado, em Brasília, para prestar esclarecimentos sobre a atuação do MPF em relação à tragédia que matou 71 pessoas em 2016. Ele disse aos senadores que nesta quinta-feira (13), a pedido do grupo liderado pela seguradora Tokio Marine, haverá uma reunião em Chapecó buscando um acordo para que as famílias das vítimas sejam indenizadas.
A CPI sobre a situação das vítimas e familiares do acidente da Chapecoense é presidida pelo senador catarinense Jorginho Mello. Na audiência desta terça-feira também participaram os senadores catarinenses Esperidião Amin e Dário Berger.
Em novembro do ano passado o MPF em Santa Catarina ajuizou ação civil pública, pedindo à Justiça Federal a condenação dos réus ao pagamento de indenização, por danos materiais e morais, em montantes globais de até US$ 300 milhões. Foi requerido, ainda, o bloqueio de R$ 52 milhões das subsidiárias brasileiras das corretoras, seguradoras e resseguradoras que se recusam a pagar as indenizações do acidente com a companhia aérea LaMia, que transportava a Associação Chapecoense de Futebol e causou 71 mortes, em 29 de novembro de 2016, na Colômbia.
Mas o bloqueio foi negado pelo juiz da 2ª Vara Federal de Chapecó, que sustenta a decisão afirmando não haver indícios, por parte das seguradoras e resseguradoras, “de que esteja de qualquer forma dilapidando o patrimônio ou tentando se evadir da obrigação de efetuar o pagamento” e que “o bloqueio de valores não determinará a sua destinação imediata às vítimas ou seus familiares”.
São réus na ação civil pública, além da empresa LaMia, os grupos econômicos da corretora Aon e das seguradoras Tokio Marine Kiln e Bisa Seguros y Reaseguros, e o pedido de bloqueio de bens foi feito diretamente contra as subsidiárias brasileiras desses grupos. Essas seguradoras e resseguradoras, segundo o apurado pelo MPF, estavam cientes da má condição financeira da companhia aérea, que tinha dificuldades para se manter em operação.
Em troca de e-mails entre uma das proprietárias de fato da LaMia, e representante da Aon UK, que atuava como corretora do seguro, a companhia aérea deixou evidente o dilema enfrentado: “Não podemos operar sem seguro e não podemos pagar o seguro se não operarmos”. Ao final das tratativas para a retomada das operações da LaMia, acabou sendo emitida um apólice para a companhia aérea com cobertura muito inferior àquela até então vigente – US$ 25 milhões, em vez dos US$ 300 milhões até então previstos – e com diversas cláusulas excludentes da coberta – como o transporte de equipes de futebol – todas incompatíveis com as operações usuais da empresa.
Na ação, o MPF aponta a recusa por parte dessas seguradoras de reconhecer a responsabilidade pelo pagamento das indenizações e ressarcimentos às vítimas sobreviventes e famílias das vítimas falecidas. As apólices de seguro teriam sido emitidas com cláusulas insuficientes, aquém da cobertura necessária, apenas para que a empresa LaMia pudesse continuar operando e conseguisse pagar as seguradoras. As seguradoras também não emitiram a comunicação à Direção Geral de Aeronáutica Civil da Colômbia sobre alegados atrasos no pagamento do prêmio da apólice por parte da companhia aérea, o que, se tivesse sido feito, teria suspendido a autorização de voos concedida à LaMia naquele momento. Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado.
O Batel EC, que só participou do arbitral do Campeonato paranaense da 2ª divisão de 2020 por meio de uma liminar, perdeu no tapetão.
Nesta quinta-feira (30) o Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná negou, por unanimidade, recurso do time de Guarapuava. A decisão mantém o Iguaçu na segunda divisão deste ano. A previsão é a de que a tabela dos jogos da primeira fase seja publicada no dia 5 de fevereiro.
O departamento jurídico do Iguaçu também participou deste processo com muita competência. Entrou como terceiro interessado, haja vista que a Federação Paranaense de Futebol, ao ver que o Batel não havia honrado taxas no prazo e meios legais, formulou o convite para a Pantera do Vale participar do torneio.
“Foi um trabalho exaustivo, realizado durante o último fim de semana, que culminou em harmonia com o entendimento, nesta quinta-feira, do TJD”, comemorou o advogado Claudinei Savicki, diretor do Iguaçu.
Mais um capítulo que entra para a incomparável história da Associação Atlética Iguaçu
Na tarde desta quarta-feira, 22, a Federação Paranaense de Futebol emitiu convite oficial para que a Pantera do Vale dispute, já a partir de abril, a segundona 2020.
O ato se deve à desistência (ou inadimplência) dos times Arapongas, Batel e Foz do Iguaçu que não compareceram ao arbitral, ontem.
Apanhada de surpresa, sob o comando do presidente José Luís Ruski, a diretoria do Iguaçu realiza ainda hoje uma reunião de emergência. “Acataremos o convite, muito embora isso vá nos causar mais desafios. Mas isso é merecimento pelo que estamos fazendo em União da Vitória com relação ao futebol profissional e tenho plena certeza de que, mais uma vez, contaremos com os apoios da torcida e de patrocinadores, pois agora vamos em busca da primeira divisão, de onde nunca deveríamos ter saído,” disse Ruski.
No encontro serão discutidas as alterações no plano de atividades que já estava em curso com a formação da base (Sub 17 e Sub 19) para os respectivos campeonatos.
Com a situação atual, o acaso acaba por fazer justiça, haja vista que o Iguaçu, quarto colocado na fase de classificação, ficou fora do quadrangular final da terceirona 2019 pela baixa de seus pontos diante de um WO com o Grecal na última rodada. O Iguaçu buscava seus direitos na justiça. Mas, para alívio de toda uma região, ela veio com essa excelente notícia para a torcida que mantém recorde de público no interior do estado.
Oficio 012 – Convite – AA Iguaçu
A Associação Atlética Iguaçu deu início ontem (21) aos trabalhos de campo. Sob o comando de Edinho Guerreiro e Bruno José Ferreira, os times SUB 17 e SUB 19 iniciaram os preparativos para os respectivos campeonatos de 2020, ambos a partir do mês de março.
A diretoria já se movimenta com as ações que visam estruturar completamente a comissão técnica que trabalhará em conjunto com a categoria principal, uma vez que a ótica atual é revelar e colocar jogadores, coisa que já tem ocorrido não apenas com atletas da base, mas do profissional, como é o caso do meia Bruninho que acertou com o Central de Pernambuco e jogará a Serie A do estadual e D do brasileiro.
Extracampo
Enquanto os times retornam, a diretoria segue em parar, fazendo jus ao apoio que recebe de seus patrocinadores e sócios-torcedores.
No período de férias dos jogadores, a sede recebeu completa reforma física de piso e telhado. Móveis e utensílios também foram revigorados, dando ainda melhores condições de ocupação.
A Associação Atlética Iguaçu não se resume ao time profissional~. O time principal, que aguarda a definição do STJD (o julgamento estava marcado para quinta-feira, 19), é mais uma das ações mantidas pela atual diretoria que segue trabalhando.
A revitalização da sede e a construção de um novo prédio estão entre as ações. Não obstante, fechar o ano financeiro com o prejuízo de ter sido excluído do quadrangular final diante daquele inaceitável WO com o Grecal tem sido o maior desafio.
Nisto, a diretoria tem contado com o apoio de quem fez ressurgir o Iguaçu: os patrocinadores e a sua apaixonada torcida.
O programa sócio-torcedor sofrerá evoluções e é um dos principais meios que o time tem para se lançar na continuidade com vistas a 2020.
Em campo
E teve Iguaçu em campo. Ontem (22) as equipes SUB 17 e SUB 15 encerraram suas participações na Copa Balsa Nova (no município paranaense de mesmo nome).
Com uma com campanha brilhante, digna de campeão, o SUB 15 conquistou seis vitórias e empatou na final, jogo em que não tomou um gol sequer mas que, na loteria dos pênaltis, perdeu para o Operário e saiu com a vice.
Já o sub 17 empatou em 1×1 com a equipe E.F São José, e também foi derrotado nos penaltis acabando a competição em 3° lugar.
“Fica a sensação de um ótimo trabalho realizado, com um grupo de atletas excelentes e uma ótima comissão técnica”, disse o técnico Tony Pedriconi ao evidenciar o apoio de Weslen Antonio, seu auxiliar técnico, e de Welington Galarce preparador físico do FuTrainer, parceiro do Iguaçu.
E para 2020 o Iguaçu se prepara de maneira ainda mais aguda, com a confirmação do SUB 19 no campeonato paranaense.
“Queremos aproveitar para agradecer a todos os apoiadores, aos patrocinadores e torcedores principalmente, e desejar a todos um Feliz Natal e um ano novo de muito Iguaçu” disse o presidente José Ruski.