Agência Brasil
O verão começa no próximo dia 21. Durante a estação, com dias mais quentes e maior exposição ao sol, os cuidados com a saúde, principalmente com os olhos, devem aumentar. Os raios ultravioleta (UVB) estão mais agressivos nesta época do ano, quando os riscos de queimaduras, irritações na córnea e doenças infecciosas também são maiores.
Segundo Marcus Sáfady, presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, a exposição prolongada aos raios solares, sem proteção adequada, pode acarretar a ceratite actínica e o pterígio. “A ceratite actínica é uma inflamação na córnea, que costuma ocorrer em pacientes expostos de 6 a 12 horas ao sol. Os sintomas são vermelhidão, dor na região e sensação de areia. O tratamento é feito com aplicação de soro fisiológico.”
Sem os cuidados necessários no verão, as pessoas estarão sujeitas a uma série de doenças como a conjuntiviteArquivo Agência Brasil
“ Já o pterígio, alteração na membrana que recobre o olho, é resultado de anos de exposição ao sol e à poeira. A doença é caracterizada pelo crescimento de uma massa vermelha na direção da córnea, causando desconforto. Com os sintomas, deve-se procurar um oftalmologista para indicação de colírio adequado e, nos casos mais graves, do procedimento cirúrgico”, salientou Sáfady.
Para evitar problemas com os olhos, ele recomenda o uso de bonés e óculos escuros de qualidade, com proteção contra radiação UVA e UVB que, em excesso, podem causar danos irreversíveis. “O filtro UV protege a visão dos raios solares. As lentes escuras de qualidade duvidosa são ainda mais perigosas, pois, ao utilizá-las, a pupila do paciente dilata, permitindo a entrada de uma quantidade maior de radiação. O uso prolongado dessas lentes pode causar catarata”, explicou.
A conjuntivite também é bastante comum no verão, pois a bactéria transmissora se prolifera principalmente em altas temperaturas. A inflamação, que tem os mesmos sintomas da ceratite actínica, é contagiosa e causada, entre outros fatores, por água do mar contaminada e excesso ou falta de cloro em piscinas. O tratamento é com aplicação de água filtrada ou soro fisiológico. Recomenda-se evitar locais com alta concentração de pessoas.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, qualquer tratamento deve ser prescrito por um oftalmologista. Ele acrescentou que medicamentos, como pomadas e colírios, não devem ser utilizados sem prescrição médica.
Resolução CFM 2.113/2014 autoriza médicos neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras a prescreverem a substância para uso compassivo
O uso compassivo do canabidiol (CBD), um dos 80 derivados canabinoides da cannabis sativa, foi autorizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para crianças e adolescentes portadores de epilepsias refratárias a tratamentos convencionais. A decisão faz parte da Resolução CFM nº 2.113/2014, encaminhada para publicação no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (11). A regra, que detalha os critérios para emprego do CBD com fins terapêuticos no País, veda a prescrição da cannabis in natura para uso medicinal, bem como de quaisquer outros derivados, e informa que o grau de pureza da substância e sua apresentação seguirão determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O plenário do CFM apenas aprovou a Resolução 2.113/14 após profunda análise científica, na qual foram avaliados todos os fatores relacionados à segurança e à eficácia da substância. A avaliação de vários documentos confirmou que ainda não há evidências científicas que comprovem que os canabinóides são totalmente seguros e eficazes no tratamento de casos de epilepsia. Assim, a regra restringe sua prescrição – de forma compassiva – às situações onde métodos já conhecidos não apresentam resultados satisfatórios. O uso compassivo ocorre quando um medicamento novo, ainda sem registro na Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa), pode ser prescrito para pacientes com doenças graves e sem alternativa terapêutica satisfatória com produtos registrados no país.
A decisão do CFM deverá ser revista em dois anos, quando serão avaliados novos elementos científicos. “O CFM age em defesa da saúde dos pacientes, o que exige oferecer-lhes abordagens terapêuticas confiáveis. No caso do canabidiol, até o momento, os estudos realizados em humanos têm poucos participantes e não são suficientes para comprovar sua segurança e efetividade. Diante desse quadro, é importante desenvolver urgentemente pesquisas que possam vir a fornecer evidências robustas, de acordo com as normas internacionais de segurança, efetividade e aplicabilidade clínica do CBD”, ressaltou o presidente do CFM, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima.
Cadastro em sistema
A Resolução ainda estabelece que apenas as especialidades de neurologia, neurocirurgia e psiquiatria estão aptas a fazer a prescrição do canabidiol, sendo que os médicos interessados em recomendá-lo devem estar previamente cadastrados em plataforma online desenvolvida pelos Conselhos de Medicina. Os pacientes que realizarem o tratamento compassivo com a substância também deverão ser inscritos no sistema. Esse cuidado permitirá o monitoramento do uso para avaliar a segurança e possíveis efeitos colaterais da medicação.
Além de cadastrado, o paciente submetido ao tratamento compassivo com o canabidiol (ou seus responsáveis legais) deverá ser informado sobre os problemas e benefícios potenciais do tratamento. Um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) terá de ser apresentado e assinado pelos interessados. No documento, entre outros pontos, o paciente reconhece que foi informado sobre as possíveis opções de tratamento e que, de forma autônoma, optou pelo CBD. Também admite ciência de que o canabidiol não é isento de riscos ou agravos à saúde. Entre os efeitos indesejáveis mais conhecidos, até o momento, estão sonolência, fraqueza e alterações do apetite. Não são descartadas outras reações, como alergias.
“Com a resolução, o CFM se manifesta defensor das pesquisas com quaisquer substâncias ou procedimentos para combater doenças, desde que regidos pelas regras definidas pelo Sistema de Ética em Pesquisa (CEP/CONEP) e desenvolvidos em centros acadêmicos de pesquisa. A aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido é fundamental como maneira de expressar o respeito à autonomia dos pacientes e de ressaltar as obrigações dos médicos e pesquisadores”, salientou Emmanuel Fortes Cavalcante, 3º vice-presidente do CFM.
Critérios para uso
Para serem submetidos ao tratamento com o canabidiol, os pacientes deverão preencher critérios de indicação e contraindicação. Isso permitirá o uso compassivo da substância em doses adequadas. A seleção levará em conta a resistência da criança ou do adolescente aos tratamentos convencionais, segundo definição proposta pela International League Against Epilepsy (ILAE). Em síntese, significa que no tratamento do transtorno tem havido falha de resposta com dois anticonvulsivantes tolerados e apropriadamente usados para alcançar remissão de crises de modo sustentado.
“A epilepsia é um distúrbio cerebral que acomete em torno de 1% da população mundial, prejudicando gravemente a qualidade de vida e podendo provocar danos cerebrais, especialmente no período de desenvolvimento. Há indícios de que, dentre os pacientes refratários a tratamento, se encontra um grupo específico, correspondente às epilepsias da infância e da adolescência, tais como as encontradas nas Síndromes de Dravet, Doose e Lennox-Gastaut”, explicou o 1º vice-presidente do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro.
O protocolo para uso do canabidiol prevê, ainda, que deverá ser utilizado em adição às medicações que o paciente vinha utilizando anteriormente. Ou seja, ele não deve substituir completamente outros medicamentos, devendo ser administrado de forma associada. A dose mínima, por via oral, será de 2,5 mg por quilo, divididas em duas vezes ao dia. O médico poderá ajustar a recomendação e aumentá-la, segundo os parâmetros previstos na Resolução CFM nº 2.113/14.
O CFM recomenda que o médico assistente fique atento às possíveis interações medicamentosas com o uso do CBD. A autarquia determina também que, após a introdução do canabidiol, o profissional responsável deverá encaminhar ao Conselho Federal, por via eletrônica, relatório de acompanhamento com uma periodicidade de quatro a seis semanas (no primeiro ano) e de 12 semanas após esse período.
Contribuição com debate
Com a publicação da Resolução nº 2.113/14, o CFM oferece importante contribuição ao debate quanto à liberação da importação do canabidiol, tema discutido no âmbito da Anvisa, que é a autoridade federal que registra produtos e substâncias para uso em pesquisa ou comercial, obedecendo a rigorosos critérios de segurança.
O canabidiol circula entre as substâncias vetadas pela Agência, no Brasil. Em maio, uma reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa discutiu se o CBD seria retirado da lista de substâncias de uso proscrito para entrar na de substâncias de controle especial (comercializado com receita médica, em duas vias). Porém, um dos diretores pediu vistas do processo, adiando a decisão. Contudo, a Anvisa já permite a importação do CBD mediante prescrição e laudo médico, termo de responsabilidade e formulário de solicitação de importação para remédios controlados.
Diferença com maconha
O canabidiol (CBD) é um dos 80 canabinóides presentes na planta cannabis sativa e não produz os efeitos psicoativos típicos da planta. Ou seja, não se pode confundir o uso medicinal de ‘canabinoides’ com o uso do produto in natura. Por isso, na Resolução 2.113/14, o CFM veda sua prescrição para tratamento de doenças.
Apesar da liberação do uso do canabidiol no país, o Conselho Federal de Medicina reitera sua posição contrária à descriminalização e legalização das “cannabis indica e sativa” e seu consumo “recreativo”. Esta posição está alinhada com a postura da autarquia com relação às políticas de combate ao tabagismo e alcoolismo e ao seu compromisso com a defesa do bem estar de todos. “Nós, médicos, estamos preocupados com a da saúde da população. Existem substâncias da canabis sativa que têm propriedades medicinais, para essas nós somos favoráveis que sejam pesquisadas em centros adequados. Não apoiamos a liberação para uso recreativo, pois sabemos o tanto que substâncias psicoativas fazem mal à saúde”, defende o psiquiatra Salomão Rodrigues, conselheiro federal por Goiás.
Na contramão de dados mundiais, a contaminação cresce entre jovens no Brasil
Desde o dia 1º de dezembro (Dia Mundial de Combate) à Aids a Atenção Básica em Saúde trabalha ações de combate. Os chamamentos à prevenção e para realização do teste rápido ganham evidência ao longo do mês, especialmente aos jovens e idosos. Inicialmente programada para o dia 03 de dezembro, e com alteração de data devido à ocorrência de chuva, as secretarias de Saúde organizaram caminhada, pelas ruas de União da Vitória e Porto União, nesta quarta-feira (10.12.2014). O objetivo foi de mobilizar a sociedade e chamar atenção à doença que leva à morte se detectada em estágio avançado. Em União da Vitória 94 pessoas estão em tratamento, por terem buscado ajuda e constatado a contaminação por diagnóstico. Mas esse número pode ser multiplicado por 30, conforme estatísticas do ministério da Saúde que apontam certo descaso e falta da busca pelos testes. Na região atendida pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde Vale do Iguaçu (Cisvali) existem cadastrados, nos nove municípios, 216 pacientes, mas apenas 186 seguem o tratamento recomendado.
Vestindo as cores vermelho e branco, que simbolizam a identidade da prevenção contra a Aids, servidores do departamento de saúde circularam pelas principais ruas de União da Vitória, somados de Porto União, a partir do cruzamento das ruas Sete de Setembro com Prudente de Moraes. O foco foi de conclamar para a importância das pessoas procurarem pelos postos de saúde e fazerem os exames. O teste rápido, realizado nas unidades, serve para ajudar nos diagnósticos, em apenas 15 minutos. Esse serviço é prestado, conforme cronograma de cada posto dos municípios. No mês de dezembro, devido à campanha, o usuário pode procurar pelo serviço em qualquer dia da semana.
As autoridades em saúde pública observam crescimento do número de casos, em dois grupos jovens e idosos. Na contramão dos avanços tecnológicos, conforme a enfermeira Chefe do Setor de Epidemiologia de União da Vitória, Marly Terezinha Della Latta, os jovens parecem não estarem dando a devida importância para a doença que está mais ausente da mídia. Décadas anteriores divulgavam famosos contaminados e morrendo, fato visto em escala muito inferior no século XXI.
Outra preocupação é contaminação por exagerar no consumo do álcool ou outras drogas que pode levar ao esquecimento de usar o preservativo e fazer o indivíduo contrair a doença. “Tem muitas pessoas que são soropositivas e não sabem,” observa Marly. Segundo ela, para cada pessoa identificada o ministério da Saúde cogita a existência de outras 30, próximas ao aidético, que podem ter contraído a doença. O crescimento do número de idosos portadores é entendido da mesma forma, falta de preocupação com a prevenção. “Os preservativos são distribuídos gratuitamente. Nunca falta”, afirma Marly.
Apenas, detectando o quadro clínico é que tem início o tratamento para evitar que o paciente adoeça e seja acometido por doenças oportunistas pelo baixo nível de defesa do organismo, ocasionado pela Aids. “Tivemos vários casos de pessoas já diagnosticadas em estágio avançado, esperaram demais, e foram a óbito, por não ter mais tempo para tratar”, conta. Disso a importância do exame, especialmente para pessoas que tiveram contato com grupo de risco e detecção precoce da doença.
Na região do Cisvali
A Aids (sigla em inglês que significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) não tem cura, apesar da existência de coquetéis que inibem a progressão da doença. De acordo com o ministério da Saúde, para cada grupo de mil brasileiros heterossexuais pode ter até 20 contaminados. Esse número é cinco vezes maior quando se trata de homossexuais (100/1.000). Os dados mostram o país na contramão do resto do mundo que teve queda de 32% no número de soropositivos ao longo da última década. Na região atendida pelo Cisvali são 216 pacientes, mas apenas 186 seguem o tratamento. Apesar de ofertados gratuitamente, testes não têm sido acessados, bem como preservativos distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids) é coordenado pela enfermeira do Cisvali, Aline Cosa Prust. Segundo ela, de janeiro a dezembro de 2014 foram diagnosticados 15 novos pacientes, sendo quatro gestantes. No mesmo período houve onze óbitos. “O Hiv não é, como antigamente, alguns anos atrás, uma sentença de morte”, explica. A profissional detalha que, com uso de coquetéis, prescrito por médico e acompanhada a administrada pela equipe do consórcio, é possível conviver com a Aids. Contudo, os efeitos colaterais da medicação levam muitos ao abandono do tratamento.
O uso de produtos antirretroviral inibe a propagação do vírus, mas não há cura, disso a importância do diagnóstico com rapidez. “O teste rápido serve para diagnosticar os casos e quanto antes realizar melhor”, ressalta. Aline informa que houve capacitação de profissionais para disponibilizar o serviço em todos os postos de saúde da região. “Quanto mais cedo iniciar o tratamento, pode-se aumentar a sobrevida”, frisa.
A Aids é o estágio em que o paciente adoece. O antirretroviral faz subir a imunidade, prescrita conforme protocolo de tratamento seguido pelo médico. A variedade dele muda de acordo com o caso e, por meio de exames realizados de quatro em quatro meses, a equipe avalia os procedimentos posteriores. O paciente de HIV não morre dessa doença, mas de outras que se aproveitam da baixa imunidade. Caso o diagnóstico seja tardio, a reação pode não ocorrer.
Pessoas que sofrem abusos sexuais, ou ocasionalmente tem contato sexual duvidoso com pessoas de risco, podem ser assistidos por coquetéis. “Para a liberação precisa de assinatura do médico. Não pode ser administrado aleatoriamente”, adverte a enfermeira. Aline conta, ainda, que por ser longo (por 28 dias) e causar inúmeros efeitos colaterais, muitos pacientes desistem desse tratamento. “O melhor mesmo é o uso do preservativo. Tanto o masculino quanto o feminino”, acrescenta.
As academias ao ar livre são ambientes agradáveis e acessíveis para a população se exercitar. Os equipamentos não têm peso e usam apenas a força do corpo para exercícios de musculação e alongamento. Trata-se de um sistema que se adapta ao usuário utilizando o peso do próprio corpo, criando resistência e gerando benefício personalizado, independente de idade, peso e sexo.
Em União da Vitória, há cinco academias ao ar livre disponíveis para a população. Elas estão instaladas nos bairros Rio D’Areia e Cristo Rei; e nas proximidades da Rodoviária e Aeroporto Municipal José Cleto e no Estádio Municipal Antiocho Pereira.
O prefeito, Pedro Ivo Ilkiv, lembra que, o investimento foi R$ 71.000,00, disponibilizado pelo Ministério do Esporte, e que, as academias estão disponíveis para toda a população, em especial, aos idosos. “As academias ao ar livre são ótimas opções para quem quer começar a fazer atividade física, principalmente, na terceira idade”, reforça”.
A prefeitura de Porto União, através da Secretaria de Saúde, realizou na quinta-feira, (13.11.2014), a Noite da Saúde do Homem, na sede da secretaria. O evento está dentro Novembro Azul, mês usado para dedicar ainda mais a divulgação para os cuidados do homem. O Novembro Azul é a junção de datas importantes, como o Dia Mundial do Diabetes e o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, ambos comemorados no mês de novembro, conhecido no mundo todo desde 2003.
O movimento é dedicado à importância dos cuidados com a saúde do homem. O objetivo é conscientizar a população masculina, visando diminuir a taxa de mortalidade por doenças, especialmente o câncer de próstata e destacar a importância dos exames preventivos.No evento em Porto União além de uma roda de conversa, houve a palestra dos médicos Hugo da Cunha Dias e Wesley Silva de Oliveira e exames rápidos de HIV, Diabetes, Sífilis e Hepatite.
“Nós estamos reunidos com os nossos profissionais formado por uma equipe multidisciplinar, para uma roda de conversa. Assim os homens ficam mais à vontade e podem tirar as suas dúvidas. Queremos com isso despertar o interesse do homem em frequentar o posto de saúde. Segundo dados do Ministério da Saúde, os homens vivem sete anos a menos que as mulheres, pois a mulher frequenta mais o posto de saúde e conseguem prevenir doenças com isso. Nós estamos percebendo um grande interesse dos presentes em sanar as suas dúvidas. E nós ficamos felizes em promover mais um evento para a prevenção de saúde das pessoas”, falou o Secretário de Saúde, Jair Giraldi. Os eventos voltados à saúde do homem continuam no decorrer do mês.
Um informativo da Vigilância Epidemiológica (DIVE) da Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina mostra a evolução da mortalidade por câncer em Santa Catarina de 2000 a 2012, e revela que doenças do aparelho circulatório são as mais frequentes entre os homens (26,1%), vindo em seguida neoplasias (21,2%), óbitos por causas externas como acidentes e homicídios (16,7%) e doenças do aparelho respiratório (10,7%).
De acordo com a pesquisa, a taxa de mortalidade por neoplasias malignas foi sempre maior entre os homens, representando em média 58% do total. Os tumores se manifestam com mais frequência nas pessoas que têm entre 60 e 79 anos. São mais comuns os cânceres de pulmão, traqueia e brônquios. O câncer de próstata passou de terceiro lugar entre 2000 e 2005, para o segundo mais comum entre 2010 e 2012. Nesse caso, a taxa de mortalidade, que era de 8,8% em 2000, subiu para 11,6% em 2012.
Câncer de próstata
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 68,8 mil casos novos de câncer de próstata devem ser detectados em 2014. No Brasil, esse é o segundo tipo de tumor mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, depois do aparecimento dos sintomas, mais de 95% dos casos de câncer de próstata já se encontram em fase avançada. Por isso, é importante o exame regular de toque retal e Antigénico Específico da Próstata (PSA – do inglês Prostate Specific Antigen). Os exames devem ser feitos a partir dos 50 anos, podendo variar para menos conforme os riscos da pessoa apresentar a doença. Estudos comprovam que essa prática pode diminuir em cerca de 21% a mortalidade pela doença.
(Com informações da Secretaria Estadual de Saúde)
A Secretaria de Saúde de Porto União realiza a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de seguimento contra Sarampo, no dia (08.11.2014), dia D da campanha, das 8 às 17 horas. Neste dia todos os postos da área urbana estarão abertos e os postos da área rural de São Miguel da Serra e Santa Cruz do Timbó também integram a campanha. Todas as crianças de 6 meses a menores de cinco anos de idade devem comparecer nos postos para serem vacinadas mesmo com a carteirinha em dia. A campanha nacional terá também o dia 22 de novembro como dia D, por esse motivo segue até o dia 28 de novembro. A meta da vacinação, preconizada pelo Ministério da Saúde é de 95% o que resulta em 1922 crianças com a vacina contra o sarampo e 2176 crianças que deverão receber a vacina contra a pólio. “Dada a importância quanto a prevenção de doenças estamos com as equipes preparadas para vacinar todas as nossas crianças. Temos o objetivo de superar a meta, pois é um motivo de satisfação para os trabalhadores da saúde”, destaca o Secretário de Saúde, Jair Giraldi. A vacina contra a pólio é aplicada de forma injetável até os 6 meses de idade, fazendo parte do calendário normal da vacina da criança. Após os 6 meses até os quatro anos, 11 meses e 29 dias, a vacina é oral, com a chamada gotinha. Já a vacina contra o sarampo é destinada a todas as crianças de 1 ano até os quatro anos, 11 meses e 29 dias, independente da carteirinha estar em dia, pois faz parte da campanha de seguimento.
Confira os pontos de vacinação deste sábado:
Posto de Saúde São Bernardo do Campo |
Posto de Saúde SEDE – Porto União |
Posto de Saúde Santa Cruz do Timbó |
Posto de Saúde Santa Rosa |
Posto de Saúde São Miguel |
Posto de Saúde São Pedro |
Posto de Saúde Vice-King |
No interior a equipe tem uma programação especial entre os dias 12 e 14 de novembro, destinada para cada localidade:
Dia 12/11/14 (Quarta-feira)
Local | Horário |
Km 13 | 8h |
Avencal | 8h30 |
Pintadinho | 9h |
Salto do Pintadinho | 9h30 |
São Domingos | 10h |
São José do Maratá | 10h30 |
Maratá | 11h |
Bom Princípio | 11h30 |
Serra Santa Cruz | 11h50 |
Pavilhão Igreja Rio dos Pardos | 13h50 |
Rio dos Pardos | 14h30 |
Dois Vizinhos | 15h |
Rio Quati | 15h30 |
Dia 13/11/14 (Quinta- feira)
Local | Horário |
Cachoeirinha | 8h |
Lança | 8h30 |
São Martinho | 9h |
Rio D´Areia | 9h45 |
Caçadorzinho | 10h30 |
São Pedro do Timbó | 11h15 |
Nova Pátria | 13h30 |
Despraiado | 14h |
Salto do Rio Bonito | 15h15 |
Rio Bonito | 15h45 |
Cabeceira da Barra Grande | 16h15 |
Barra Grande | 16h45 |
Dia 14/11/14 (Sexta-feira)
Local | Horário |
Antônio Cândido | 8h |
Legru | 8h20 |
Aquiles Stenghel | 9h |
Nova Galícia | 9h15 |
Galícia Velha | 10h10 |
Cerro Pelado | 10h30 |
Tamanduá | 10h50 |
Xaxim / Jangada | 11h30 |
Jangada | 11h45 |
Fazenda Santa Maria | 14h |
Santa Maria | 14h30 |
Barreiros | 15h |
A cidade de Porto União foi homenageada no Dia do Dentista (27.10.2014) pelo Conselho Regional de Odontologia e Assembleia Legislativa de Santa Catarina. O Secretário de Saúde, Jair Giraldi, esteve em Florianópolis, recebendo o certificado de Menção Honrosa pelo trabalho de destaque que a equipe de Saúde Bucal tem realizado. Neste ano, Porto União conquistou o primeiro lugar em mais uma edição do prêmio Brasil Sorridente, que destaca os municípios que realizam o melhor atendimento em Saúde Bucal. Com esse resultado Porto União garantiu o terceiro prêmio consecutivo na categoria de até 50 mil habitantes, em Santa Catarina. A nível nacional foi garantida a 3ª colocação. Com amplo destaque, o município tem recebido incentivo financeiro para ampliar ainda mais o atendimento. Em agosto deste ano, o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) foi inaugurado com o objetivo de oferecer um atendimento especializado e mais específico para casos da saúde bucal. Além disso, o programa Saúde Bucal no município tem vários projetos em andamento nos postos de saúde e nas comunidades, integrando a orientação com a prevenção. “Porto União por três anos consecutivos conquistou a primeira colocação em Santa Catarina e posições de destaque a nível nacional. Com isso, temos sido reconhecidos como referência em saúde bucal no estado, graças aos profissionais que temos e a dedicação de cada um deles”, destaca o secretário Giraldi.
Saiba um pouco mais sobre o CEO:
Centro de Especialidades Odontológicas – CEO
Endereço: Praça Paraná, centro de Porto União.
Telefone: 3522 1860.
Para o atendimento no CEO é necessário o encaminhamento pelo posto de saúde com o dentista do bairro, com posterior agendamento no CEO. Especialidades ofertadas no CEO: endodontia, periodontia, cirurgia oral menor, atendimento a pacientes com necessidades especiais e diagnóstico bucal com ênfase em detecção de câncer de boca.
Esteve palestrando na Uniguaçu, para os acadêmicos de Nutrição a nutricionista Lorena Cristiane da Silva, representante Nestlé Nutrition da região sul do Paraná. A nutricionista Lorena explanou sobre informações relevantes aos futuros nutricionistas tais como o marketing nutricional, área de atuação do profissional nutricionista que atua na divulgação e suporte técnico a produtos de domínio do nutricionista, além de relatar sobre suas dietas, suplementos e desenvolvimento de novos produtos que visam promover e recuperar a saúde de indivíduos enfermos e/ou saudáveis.Para o professor responsável, Wagner D’Almeida, o encontro foi de grande valia no que diz respeito ao contato com a realidade que os futuros profissionais nutricionistas terão em sua carreira profissional fortalecendo a qualidade de ensino da nossa Uniguaçu.
Interessados podem realizar cadastro e agendar consultas
Inaugurada há pouco tempo, a Clínica Odontológica da Uniuv está se tornando um centro de referência acadêmica no sul do Paraná e vem aumentando gradativamente o número de serviços prestados. O atendimento é pré-requisito para a formação dos estudantes que iniciam a prática a partir do quarto semestre. Trata-se de uma conciliação entre teoria e prática com situações e pacientes reais. A infraestrutura é completa e conta com dez cadeiras para atendimento simultâneo na Clínica 1.
Os atendimentos realizados no momento seguem as diretrizes previstas no projeto político pedagógico do curso e são implantados gradativamente a cada novo semestre. Os pacientes podem contar com cirurgias (extração e remoção de lesões) e periodontia dentística (remoção de cáries, obturações e tratamentos gengivais). Mensalmente já são realizadas cerca de 200 consultas e atendimentos, comprovando a necessidade de funcionamento e ampliação de horários.
Todo o trabalho clínico recebe a supervisão dos professores que durante cirurgias mais complexas conduzem os procedimentos. De acordo com o responsável técnico pela Clínica, Cirurgião Dentista, Marcelo Turella, os trabalhos realizados com pacientes são essenciais para a formação do profissional de odontologia. “O acadêmico recebe todas as condições necessárias para adquirir a prática e, com isso, preparar-se para o mercado de trabalho, enfrentando situações reais”, completa.
A acadêmica do sexto período, Jéssica Leandro, conta que as atividades na clínica são empolgantes e exigem muita atenção. “O que aprendemos aqui nos dá a segurança para exercer a profissão no futuro e me sinto realizada com o que faço”, diz.
Os irmãos Camila e Rafael Mierzva, de Irati (PR), também do sexto semestre, entendem que as aulas na clínica são resultados de um processo de aprendizado. “É uma rotina que nos exige bastante, mas a cada atendimento sinto que aprendo mais e confirmo que é realmente isso que quero para mim”, conta Rafael.
Em breve serão oferecidos tratamentos com ênfase em próteses dentárias, ainda em fase de implantação, pois o objetivo é ampliar ainda mais os espaços e a gama de serviços clínicos, proporcionando ao acadêmico o conhecimento em várias áreas. As supervisões e orientações das segundas-feiras são feitas pelos professores Fabrício Rutz da Silva e Rodrigo Cavassim. Nas terças-feiras, as professoras Raisa Hintz e Thays Costa. Nas quintas-feiras os professores Luiz Baninski, Rodrigo Cavassim e Marcelo Turella, dão a segurança necessária que os acadêmicos necessitam para os procedimentos.
Qualquer pessoa que desejar ser atendida na Clínica de Odontologia da Uniuv pode fazê-lo, basta cadastrar-se de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h, pessoalmente, ou pelo telefone (42) 3522 0553.
Professores publicam artigos em periódicos internacionais
Os professores do Curso de Odontologia da Uniuv, Fabricio Rutz da Silva e Rodrigo Cavassim tiveram recentemente um artigo aceito para revista americana Gerondontology, a mais conceituada publicação de odontologia para idosos. Outra publicação internacional em que a Uniuv está presente é o Journal of Orofacial Research, da Índia, em que os professores Fabrício Rutz da Silva e Raisa Hintz também obtiveram aceitação para publicar.Rutz também foi convidado recentemente para participar como palestrante do Congresso Internacional de Odontologia em Ponta Grossa (PR). “Acredito que tudo isso engrandece o nome da Uniuv, pois é nela que leciono”, conclui Fabrício.
Serviço
Clínica Odontológica Uniuv
Av. Marechal Deodoro
Tel. (42) 3522 0553
A Secretaria de Educação de Porto União apresenta nesta terça-feira, (21.10.2014), o projeto Viver Saúde, que será aplicado nas escolas de Porto União, em parceria com o SESC. A cerimônia de lançamento do projeto será às 14h, no auditório do Impress, ao lado da Rodoviária Municipal.
O objetivo é contribuir para o desenvolvimento social da comunidade, por meio de ações de promoção em saúde, buscando a efetiva participação comunitária. O projeto tem a duração de três meses e será executado em escolas municipais, sendo trabalhado por meio de cursos, debates, palestras, oficinas temáticas com os alunos, pais e professores.
Os temas serão trabalhados conforme solicitado pelas escolas e envolvem assuntos como: alimentação saudável, atividade física, capacitação de lideranças, cuidados com a higiene, cidadania, prevenção de doenças, sexualidade, qualidade de vida, entre outros.