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Índice de Preços ao Produtor (IPP) varia -0,12% em dezembro e fecha 2021 com alta recorde de 28,39%



Em dezembro de 2021, os preços da indústria variaram -0,12% frente a novembro, acumulando alta de 28,39% no ano, recorde da série histórica desse indicador, iniciada em 2014. O acumulado de 2021 foi 9,01 pontos percentuais (p.p.) maior que o de 2020.


Em dezembro, os preços de 17 das 24 atividades industriais investigadas apresentaram variações positivas ante o mês anterior.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).



Em dezembro de 2021, os preços das indústrias extrativas e de transformação (IPP) - ou indústria geral (IG), outra forma de se referir ao conjunto dessas atividades - variaram -0,12% quando comparados aos de novembro de 2021. Na passagem de outubro para novembro, a indústria havia registrado alta de 1,46%.


Em dezembro de 2021, 17 das 24 atividades industriais investigadas na pesquisa apresentaram alta de preço ante novembro, em oposição à variação negativa no índice da indústria geral. As quatro atividades com maiores variações, em termos absolutos, foram: as quedas nas indústrias extrativas (-12,77%) e metalurgia (-3,27%) e as altas em outros produtos químicos (2,57%) e outros equipamentos de transporte (2,36%).


O setor de indústrias extrativas foi o de maior destaque na composição do resultado agregado, responsável por -0,71 pontos percentuais (p.p.) de influência na variação da indústria geral (-0,12%). Outras atividades que também sobressaíram foram alimentos (0,49 p.p. de influência), outros produtos químicos (0,26 p.p.) e metalurgia (-0,24 p.p.).


O acumulado no ano atingiu 28,39% contra 28,55% em novembro. Desta forma, o IPP encerrou 2021 com o maior valor para um ano desde o início da série histórica, em 2014. Este valor é 9,01 pontos percentuais (p.p.) maior que o registrado no acumulado de 2020, dinâmica seguida por seis das 24 atividades industriais investigadas pela pesquisa.


Entre as atividades que fecharam o ano com as maiores variações, destacam-se: refino de petróleo e biocombustíveis (69,72%), outros produtos químicos (64,09%), metalurgia (41,79%) e madeira (40,76%).


Já as principais influências foram refino de petróleo e biocombustíveis (com 5,88 p.p.), outros produtos químicos (5,14 p.p.), alimentos (4,77 p.p.) e metalurgia (2,73 p.p).


Entre as Grandes Categorias Econômicas, a variação de preços de dezembro ante novembro foi: 1,73% em bens de capital (BK); -0,54% em bens intermediários (BI); e 0,24% em bens de consumo (BC), sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis (BCD) foi de 0,76%, e nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND) foi de 0,14%.


A principal influência dentre as Grandes Categorias Econômicas foi exercida por bens intermediários, cujo peso na composição do índice geral foi de 58,63% e respondeu por -0,32 p.p. da variação de -0,12% nas indústrias extrativas e de transformação. Bens de capital teve influência de 0,12 p.p. e bens de consumo de 0,08 p.p. No caso de bens de consumo, a influência se divide em 0,04 p.p. nos duráveis, e 0,04 p.p. nos semiduráveis e não duráveis.


O acumulado no ano das Grandes Categorias Econômicas: 21,08%, em bens de capital (1,53 p.p.); 35,15% (19,58 p.p.) em bens intermediários; e 19,66% (7,28 p.p.) em bens de consumo – com 15,95% (0,99 p.p.) em bens de consumo duráveis, e 20,41% (6,29 p.p.) em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

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