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Alerta Laranja: no jogo das falhas, Iguaçu conquista primeiro ponto na Série B Paranaense 2023

Marcelo Storck/AA Iguaçu


Atacante do Apucarana recebeu passe em condição de impedimento no gol de empate – Reprodução TV Paraná Turismo


Foi um domingo de empate em casa com sensação de derrota diante de diversas falhas. Até "o Hino Nacional" falhou e precisou ser reiniciado. Que fase...

Depois dele, do Hino, Iguaçu e Apucarana fizeram um primeiro tempo como anunciado: bom e equilibrado jogo, com muita emoção.

O Iguaçu criou oportunidades de abrir. Duas vezes com Vandinho (10), mas o goleiro Flaysmar, destoando do título que escolhi para esta crônica, fez decisivas defesas. A principal ocasião de ataque foi uma pintura na jogada de Ardley (11) que quebrou as linhas bem retrancadas do Arapongas, passou por um, dois, três e do meio da grande área disparou à queima-roupa: Flaymar estava lá, de novo, para evitar o “Gol do Fantástico”. Depois disso, aos 34min, o bem disposto Vandinho deu um chapéu na zaga e ia em direção ao gol quando caiu na área. O árbitro Eduardo Bortolanza Bello marcou penalidade máxima. Na transmissão pela TV, os narradores concordaram com pênalti, acusando um trança-pé. Mas há quem aponte falha da arbitragem, principalmente, claro, do Apucarana. Romão (9), que nada tinha a ver com isso, cobrou e marcou o primeiro gol do Iguaçu na Série B Paranaense 2023, a Divisão de Acesso.


Então, o Arapongas saiu da caixa nos minutos finais do primeiro tempo, mas a Pantera não atacou o suficiente para matar o jogo.


Segundo tempo

Romão, queixando-se de dores, não retornou do intervalo. Deu lugar a Uiler Tanque (18). Quem também mudou foi o cenário do Estádio Antiocho Pereira. O jogo recomeçou, mas as arquibancadas estavam quietas. O torcedor só voltou a gritar mesmo depois dos 9min da etapa complementar. Mas isso porque o Iguaçu cedeu o empate numa sucessão de falhas.

Tanque tentou segurar a bola no ataque em jogada que tinha tinha opção de passe. O centroavante iguaçuano reclamou carga faltosa, mas o árbitro não apitou. O Apucarana armou o contragolpe e quem falhou dessa vez foi o bandeira que não marcou o impedimento (foto).


Impedido, Diego (11) passou para Sato (10) que serviu João Rhyan (9). O centroavante chutou de fora da área, não tão forte quanto fez Aldrey na mesma trave na etapa inicial. O goleiro estreante Léo Lopes aceitou: ao espalmar, a bola passou e morreu lentamente no fundo das redes, decretando empate.


Depois disso, o rendimento do Iguaçu caiu de vez, pois o fator psicológico se uniu às consequências de uma entrega bastante satisfatória, numa disposição inegavelmente melhor que a do jogo de estreia. Mas, penso, talvez por isso custou novas baixas ao Iguaçu.

Aos 17min, a saída e do capitão Adãozinho (8), destaque positivo do Iguaçuzão, deixou meio campo ainda mais apático. O setor virou um território de bolas brigadas, mascadas, prensadas, jogo truncado e sem criatividade associada a um clima de afobação, mais tarde, desespero. Bem estilo segundona.

Bom para o time visitante que se fechou ainda mais. Aos 31min, Gean Carlo (6), o melhor em campo (em minha opinião), confirmou aquilo que informara à comissão técnica no vestiário: que não suportaria até o final da partida. De fato, sentido dores, foi substituído.

O Arapongas percebeu que a Pantera acuou e se fechou novamente, aguardando uma oportunidade para virar. E nos minutos finais, quase marcou seu gol da vitória. Mas goleiro Leo, desta vez, praticou excelente defesa.


E fechou assim, no empate que, em tempos de VAR (se tivéssemos) até poderia ter sido um 0 a 0 caso o pênalti fosse revisto e o gol do Apucarana acertadamente anulado diante do impedimento escandaloso. Ou seja, não mudaria na tabela a situação do incômodo e frustrante 8º lugar, apenas uma posição acima da zona de rebaixamento.

E agora, Iguaçu? Agora, tal qual o hino, precisamos reiniciar o Iguaçu, tocar de novo, pois acendeu o alerta amarelo. Na verdade, o alerta Laranja. Não só por estar mais próximo do vermelho, mas por ser o nosso próximo adversário: sábado (13), às 18h30, o Iguaçu enfrenta o Laranja Mecânica no Estádio Municipal José Chiappin, em Arapongas.

Não trazer três pontos será uma tragédia para os planos do time de União da Vitória que dos 6 pontos disputados em casa, conquistou apenas 1.


E falhas da diretoria, existem? Sim, afinal ela é formada por humanos que aprendem dia após dia a fazer o Iguaçu. Só penso não ser sensato considerar falhas as tentativas da atual gestão diante de ter formado um elenco que, pelo menos na folha de pagamento (que será honrada esta semana), é o maior da história. Se isso ainda não resultou no campo, pode significar que as outras equipes da competição igualmente evoluíram seus orçamentos e que também as falhas de campo e extracampo do Iguaçu ainda não foram sanadas. Nisso, a diretoria já está está agindo sim e também busca reforços. E como disse Carl Yastrzemski: “Se você quer os acertos, esteja preparado para os erros”. Vamos, Iguaçu!



Demais resultados da Segunda Rodada: Paraná 2 X Andraus 2 Patriotas 1 x 0 Toledo Grêmio Maringá 2 x 0 Laranja Mecânica

Araucária 1 x 5 PSTC


A classificação


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