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Alguns participantes do Bazar da APAE reclamaram da organização: A2 ouviu a instituição


Diretora Lorena comandou reunião a respeito do Bazar, segundo a instituição, transcorrido dentro da programação pré-estipulada



A APAE de Porto União realizou na sexta-feira (3), das 18h às 22h, bazar filantrópico com produtos doados pela Receita Federal. O evento foi realizado na sede da própria instituição, prédio que passa por reformas, obra que é um dos objetivos da arrecadação.


Porém, diante da elevada procura popular já no primeiro dia do evento, não foi possível o atendimento de todos que aguardavam na grande fila que se formou do lado de fora da tradicional instituição que atende criança especiais.


Houve, então, a necessidade de distribuição de senhas para atendimento no dia seguinte. Ainda assim, surgiram muitas críticas pelas demora no atendimento e organização.


Uma delas, sob título “Nota de Repúdio”, destacava: “O dia do Bazar tornou-se com várias e sérias falhas na organização, principalmente com falta de respeito e citado por muitos que ficaram horas na fila como desumano. Citamos fatos inaceitáveis como idosos, mães com criança no colo e gestantes na fila em uma noite fria e chuvosa que perderam seu tempo e foram dispensadas às 22h. Falta de comunicação e distribuição de senhas com critério justo. Priorizaram e favoreceram pessoas apadrinhadas sem a devida equidade que exige a legalidade”, diz o texto publicado em rede social.


“Ninguém está contra ao trabalho magnífico da APAE e a doação da Receita Federal, mas houve sim um desrespeito e falta de critérios justos no Bazar realizado! Para os próximos, se tiverem, gostaríamos do mínimo respeito para com toda a sociedade”, finaliza o protesto.


Além deste, a página da instituição recebeu outras críticas com relação ao bazar.


A versão da APAE

Diante disso, o A2 ouviu a diretora da Apae, Lorena Scheffer Redolfi, sobre a questão.

Ela destacou que o Bazar foi realizado de acordo com as exigências da Receita Federal.


“Todos os produtos que recebemos foram de acesso de apenas seis pessoas da nossa instituição que atuaram na organizam da exposição e etiquetagem. Não foi aberto a ninguém e tampouco favorecido esse ou aquele”, explicou.


Sobre o horário de funcionamento na sexta-feira, Lorena explicou que foi consonante com o divulgado: das 18h às 22h. “O que ocorreu é que havia pessoas na fila já a partir das 6h da manhã, então, de fato, ficou uma fila muito grande”.


A instituição explicou que a estrutura funcional era para o atendimento de 10 pessoas simultâneas. “No entanto, nas nossas contas, o tempo de atendimento de cada visitante, em média, foi de um minuto. Nos esforçamos muito”, observou a diretora.


Sobre as pessoas idosas e crianças na fila, a diretora ressaltou que ao perceberem que não haveria tempo de atendimento der todos que aguardavam na fila, um voluntário da APAE passou a informar que o evento seria encerrado no horário previsto, mas muitos preferiram aguardar.


“Entendemos que havia pessoas idosos e crianças aguardando, porém, era algo sobre o que não poderíamos interferir pois estava fora da escola e mesmo informando que não teríamos como atender a todos, muitos preferiram aguardar”, destacou.

Devido à procura elevada e ao esgotamento do horário, a instituição distribuiu senhas para o atendimento preferencial para mais de 100 pessoas. Estas foram as primeiras que adentraram no espaço já no sábado pela manhã (4), no segundo dia do evento que, ainda, teve horário no domingo (5). “Nós cumprimos o programa estabelecido. Ninguém foi privilegiado. Temos sim pessoas influentes da sociedade em nossa diretoria, mas essas lá estavam para ajudar no trabalho, não para comprar”, pontuou.


Tumulto

Lorena também falou sobre as críticas. “Algumas me parecem que vêm de pessoas de pessoas que querem destruir a APAE. Entre as pessoas que criticaram há inclusive quem tenha promovido e incentivado tumultos, pois havia na fila quem batesse nas janelas do nosso prédio promovendo algazarra, ameaçando invadir a escola. Penso que esse não é o espírito de quem quer ajudar nossa instituição”, anotou.


Colocando-se à disposição para maiores informações, Lorena finalizou lamentando: “Ficamos bem tristes com as falas de algumas pessoas que nos atingem de modo exagerado. Não é essa real verdade, há coisas muito feias sendo faladas”, finalizou.

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