Arqueólogos exploram cidade romana que desapareceu no século III d.C.

Na Baía de Nápoles, no Golfo de Pozzuoli, é preciso ir para lá do nível das águas para descobrir um dos sítios arqueológicos mais espetaculares do mundo. Trata-se de uma cidade romana que desapareceu no século III d.C.
Hoje, encontram-se na Baía de Nápoles as ruínas daquele que é o maior museu subaquático do mundo. Enrico Gallocchio, arqueólogo do Parque Arqueológico de Campi Flegrei, explicou que se trata de "uma descoberta contínua".
Há "400 metros de restos mortais que se estendem pela atual linha costeira" e muito ainda por descobrir.
"Colunas, novos pisos, novos mosaicos estão constantemente a emergir durante a investigação que o parque está a realizar e na próxima primavera, vamos começar a escavação de um destes locais". Enrico Gallocchio Arqueólogo
Há muito esquecidos e enterrados dentro de água, os primeiros restos mortais escondidos nesta antiga cidade romana foram descobertos no final da década de 60 do século passado. A areia e a flora marinha ajudaram a preservá-la. Mas outros fatores poderão estar a alterar as condições.
Enrico Gallocchio referiu que "um fator real de mudança" a que têm assistido, "talvez devido às alterações climáticas", é o desaparecimento da possidónia.
"Tivemos grandes florestas de possidónia em certas partes da baía submersa que tinham escondido partes inteiras da cidade submersa. As últimas descobertas que estamos a fazer são exatamente onde a possidónia desapareceu", acrescenta o arqueólogo.
As estátuas que hoje se veem "são cópias porque as originais foram levadas para o museu". O que resta "deve estar protegido pela areia, ou por vezes por estruturas mais importantes, contra tempestades, que são outro fator que leva a uma degradação contínua de todas estas estruturas".
Este parque subaquático tornou-se numa das principais atrações do parque arqueológico de Campi Flegrei onde se podem ver os restos resgatados das águas sob o imponente "olhar" do Vesúvio.
Cleópatra se tornou uma das mais icônicas figuras históricas. Última faraó do Egito, até agosto de 30 a.C., quando morreu, se tornou famosa por seu poder e conquistas — tanto territoriais quanto amorosas. Devido a sua influência, não é estranho imaginar que fossem construídos em seu governo muitos monumentos que representassem sua grandeza.
Na cidade de Alexandria, a capital do Egito na Época, estava localizado seu palácio. Enorme, como deveria ser, e composto por diversos edifícios construídos em pilares e estátuas, por muito tempo, acreditou-se que ele havia sido perdido. As teorias eram de que terremotos e maremotos teriam destruído as estruturas decoradas e ricas.
Com informações de Euronews.