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Atuação de bombeiros intensifica prevenção e diminui afogamentos na Costa Oeste


O balanço do 3º Comando Regional de Bombeiros (3º CRBM) indica que, de 18 de dezembro de 2021 até a última segunda-feira (21/02), nas praias de água doce, rios e cachoeiras da Costa Oeste, houve nove óbitos por afogamento, todos em áreas não protegidas por guarda-vidas ou fora do horário de atuação destes profissionais. O número mostra uma redução de 10% em comparação com o mesmo período do verão passado e alerta para a importância de se banhar em áreas protegidas.

A Costa Oeste inclui os municípios lindeiros ao Lago da Itaipu. O relatório aponta, ainda, que na região foram feitas 10.402 orientações e advertências nestas áreas. Em comparação com o mesmo período da temporada houve aumento de 13% e 19%, respectivamente.

O trabalho de prevenção é uma das prioridades dos guarda-vidas, mas de acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Vasco, é importante a conscientização da população em relação aos perigos que ela própria pode evitar.

“É importante salientar que as pessoas frequentem locais devidamente sinalizados com bandeiras e com a presença do guarda-vidas. Isso garante aos banhistas a segurança de que vai correr tudo bem nas suas férias e horários de descanso”, disse. “Todas as mortes que registramos nesta temporada foram em locais não protegidos ou fora do horário de serviço dos nossos profissionais, uma conduta que pode ser evitada pelo cidadão”, aponta o coronel Vasco.


O comandante do 3° Comando Regional de Bombeiros (3°CRBM), e coordenador das atividades dos bombeiros na região Oeste durante o verão, tenente-coronel Antônio Shinda, explica que a atuação foi intensificada desde o dia 18 de dezembro, por conta da crescente procura por lazer e banhos de rio.

Desde então, as equipes do Corpo de Bombeiros, por meio das unidades da região, têm atuado com todos os recursos disponíveis, como viaturas, embarcações e motos aquáticas, além de efetivo treinado para prestar atendimento nos rios, a fim de evitar afogamentos.


Segundo o tenente-coronel Shinda, o perfil das vítimas de afogamentos é o homem jovem. Dos nove casos, apenas um foi em área protegida por guarda-vidas, porém a ocorrência foi em um horário após o encerramento das atividades do posto, na cidade de Santa Helena.

“A vítima entrou em um local que tem profundidade de aproximadamente quatro metros. Logo que outros veranistas viram a situação, chamaram ajuda e os bombeiros rapidamente foram ao local, inclusive os que estavam de folga. O homem foi retirado da água e levado a um hospital, mas não resistiu e faleceu”, informa o tenente-coronel. “Sempre pedimos às pessoas que não entrem na água após o encerramento de nossos trabalhos e nem à noite”, completa.


CAHOEIRAS

Nesta temporada, os bombeiros constataram a imprudência de pessoas ao entrar em cachoeiras, prática não recomendada pelos profissionais. “As bolhas da cachoeira pela queda de água não dão sustentação de natação, além de fazer uma sucção profunda, então fica muito difícil sair, principalmente se a cachoeira for muito alta. As pessoas entram nesses pontos de risco e a corredeira as arremessa contra as pedras, ou seja, é um ambiente extremamente perigoso. Entre os óbitos deste verão, dois foram em cachoeira”, pontua Shinda.


SERVIÇOS DE PRAIA

Os atendimentos nas praias de água doce são preventivos, e feitos também pelo contato direto do guarda-vidas com o banhista por meio de orientações e advertências. As orientações são os casos em que o próprio cidadão busca informações junto ao bombeiro na areia, como condições da água, pontos permitidos para banho e cuidados gerais. Já as advertências ocorrem quando o guarda-vidas percebe uma pessoa em situação vulnerável na água e sinaliza com gestos ou avisos com apito para que ela volte à margem.

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