top of page
Buscar

Canoinhas: MPSC denuncia cláusulas restritivas limitando demais participações em licitação



A denúncia oferecida pelo Ministério Público (MPSC) à Justiça arrola novos denunciados que não foram presos na sétima fase da operação Et Pater Filium. Além de Beto Passos, Nilson Cochask, Joziel Dembinski e Amanda Suchara, a denúncia traz os nomes de Adelmo Alberti (preso na sétima fase da operação), Maria Vengue Dembinski (esposa de Joziel) e Gustavo de Lima Rocha (acusado de ter herdado o esquema de Joziel como executor dos editais fraudados). De todos os denunciados, apenas Maria e Gustavo estão livres.


Para o MPSC, Alberti, Passos, Cochask e Amanda utilizaram-se dos cargos que ocuparam para constituir a organização criminosa e frustrar o caráter competitivo dos procedimentos licitatórios lançados para a contratação de empresas para prestar serviços de caminhões e máquinas pesadas, de modo a restringir a concorrência e garantir a contratação das pessoas jurídicas de propriedade dos denunciados Joziel Dembinski, Maria Vengue Dembinski e Gustavo de Lima Rocha.”


A denúncia traz a documentação e análise de oito pregões realizados entre 2018 e 2021. De cara, o MPSC observa que “foram inseridas cláusulas restritivas da concorrência, limitando a participação de eventuais interessados nas contratações celebradas pela municipalidade.”


Acordos espúrios e o oferecimento de vantagens tinham como propósito gerar o desvio dos valores excedentes para os bolsos de todos os integrantes da organização criminosa, em regra mediante a prestação a menor dos serviços contratados, anota o MPSC.

Dessa forma, durante mais de três anos (entre final de 2019 e março de 2022), os denunciados teriam desviado em favor da organização criminosa por dezenas de vezes, dezenas de milhares de reais dos cofres públicos.

Informações são do JMais.

bottom of page