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“Chora de dor, tem febre e crises de vômitos. Desde 2019 esperamos pela cirurgia”, diz mãe de Léo

Atualizado: 28 de fev. de 2022


Apelo de Luciane Braz é por cirurgia do filho Léo que tem escoliose e desde 2019 espera agendamento pelo SUS. “Não quero valor algum. Apenas a cirurgia de meu filho”. A história do Léo a gente já mostrou aqui no A2, em 2018, quando ele precisou de apoio para conquistar sua cadeira de rodas motorizada. E graças ao apoio popular e à abnegação da mãe e familiares, o objetivo da ação social foi rapidamente alcançado em União da Vitória (PR). Algo que é totalmente distinto - e principalmente com relação ao tempo - quando se olha para o objetivo principal que sempre desafiou a mãe: conquistar a necessária cirurgia para o filho que nasceu com paralisia cerebral.


“Não sei mais o que fazer. Como mãe, eu me vejo de mãos atadas. E isso dói na alma”, desabafa Luciane Braz.

Léo tem escoliose e a família tenta desde 2019 a cirurgia pelo SUS. “Não temos condições de pagar particular” disse.

As ligações telefônicas em busca de uma solução são uma espécie de tortura. “Na semana passada eu liguei para o hospital do Rocio, em Campo Largo (PR). Me falaram que o médico dele não está atendendo e que não tem previsão de voltar. Mas isso persiste desde 2020”, desabafa.

Porém, tortura maior é saber o quanto o jovem, que fará 20 anos no próximo mês, tem sido afetado fisicamente e de modo gradativo. “Ele sofre muito e passamos noites e noites em claro com ele chorando de dor. Então, peço a ajuda das pessoas em se mobilizarem conosco. Compartilhar a situação dele e, assim, quem sabe fazer chegar até uma autoridade que possa nos ajudar. Serei eternamente grata a todos”, frisa.


A mãe Luciane com os filhos Leo (19) e Ruan (5): nem sempre a vida parece algo normal quando analisado o sofrimento maior causado pela longa espera por um cirurgia incerta

A doença A escoliose ocorre mais frequentemente durante o pico de crescimento, pouco antes da puberdade. Algumas crianças desenvolvem deformidades na coluna vertebral que se tornam mais graves à medida que elas crescem. A escoliose grave pode ser dolorosa e incapacitante. “E eu acredito que é o que está acontecendo com o Leo. Está afetando algum órgão, porque ele chora de dor, tem febre. Ele geme se estica se encolhe, arrota muito e vomita com frequência”.

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