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Madagascar se prepara para o caos com a aproximação do ciclone Freddy



Um poderoso ciclone se aproximou do refúgio natural de Madagascar neta sexta-feira (17), duas semanas depois que outro ciclone tropical matou 30 pessoas na ilha do Oceano Índico. O ciclone Freddy foi classificado como um “ciclone tropical intenso” pela Meteo France, que acrescentou que era um “sistema tropical particularmente poderoso e compacto, gerando ventos extremos perto de seu centro”.


Prevê-se que Freddy cause inundações e danos nas ilhas próximas de Maurício e Reunião no fim de semana. Foi um dos três ciclones recentemente em movimento nos oceanos ao redor da Austrália, informou o Accuweather. Mas depois de se formar em 6 de fevereiro, agora é o único remanescente.


“Apenas dois outros ciclones seguiram uma trilha do leste do Oceano Índico até perto de Madagascar, e eles foram Hudah e Leone, também conhecidos como Eline, em 2000”, disse o meteorologista internacional líder da AccuWeather, Jason Nicholls.

“Coincidentemente, o ano 2000 também foi a última vez que houve um 'la Nina triplo'.” A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho em Madagascar disse que estava mobilizando suas equipes para o ciclone.


A Direção Geral de Meteorologia de Madagascar emitiu alertas para as regiões de Analanjirofo e Sava, alertando os moradores a tomarem medidas preventivas, pois esperam que um Freddy mais poderoso atinja a costa leste do país entre terça e quarta-feira da próxima semana.


As nações costeiras do continente africano de Moçambique e África do Sul, bem como Malawi, Zâmbia, Botsuana e Zimbábue, estavam em alerta máximo para fortes chuvas e trovoadas de Freddy na próxima semana.


No final de janeiro, o ciclone Cheneso causou inundações e deslizamentos de terra em Madagascar, deixando 30 mortos e 20 desaparecidos. A tempestade atingiu o nordeste da ilha na quinta-feira passada e afetou cerca de 89.000 pessoas, informou o Escritório Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres de Madagascar.


A agência meteorológica de Madagáscar disse que a tempestade, que já atravessou o país para o Canal de Moçambique, registou rajadas de ventos até 170 quilómetros por hora, bem como chuvas torrenciais.

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