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Manifestos esquentam ânimos na Câmara de Vereadores de União da Vitória e PM é chamada à Sessão



A 37ª Sessão Ordinária na Câmara de Vereadores de União da Vitória realizado ontem (7) à noite foi bastante conturbada. Expressivo número de populares presenciou a reunião que teve na Tribuna Popular o advogado Cícero de Assis Correia com o tema as manifestações contrárias à eleição de Lula como presidente. O representante popular abordou diversos aspectos legais com relação ao movimento. E fez referência à fala da Vereadora Thays Bieberbach (PT) que, na Sessão anterior (31/10), referiu-se aos manifestantes como ala bolsonarista que não aceita o resultado das eleições e instiga a violência.



A Vereadora acabou interrompendo o advogado em seu pronunciamento e foi alertada pelo Presidente da Casa, Cordovan Melo Neto, sobre a improcedência de sua conduta, inoportuna diante do regimento interno da Câmara Municipal.


Thays insistiu e o Presidente da Casa de Leis precisou pedir o corte do microfone da Vereadora do PT para que o orador conseguisse concluir seu pronunciamento que, ironicamente, defendia a liberdade de expressão.


A vereadora apelou para o artigo 186 do Regimento Interno “O Presidente solicitará ao orador, por iniciativa própria ou a pedido de qualquer Vereador, que interrompa o seu discurso nos seguintes casos... V - para atender a pedido de palavra "pela ordem", sobre questão regimental(...)”.


Entretanto, não houve questão regimental apresentada, apenas inconformismo com o discurso do representante popular.


Assim sendo, Cordovan Neto utilizou o regimento conforme o Art. 32. “ Compete ao Presidente da Câmara: (…) XXV - dirigir as atividades legislativas da Câmara em geral em conformidade com as normas legais deste Regimento, praticando todos os atos que, explícita ou implicitamente, não caibam ao Plenário, à Mesa em conjunto, as Comissões, ou a qualquer integrante de tais órgãos individualmente considerados, e em especial exercendo as seguintes atribuições: (…) e) manter a ordem no recinto da Câmara, concedendo a palavra aos oradores inscritos, cassando-a, disciplinando os apartes e advertindo todos os que incidirem em excessos...”.

O assunto das manifestações foi bastante explorado pelos Vereadores. A Vereadora Thays Bieberbach (PT), Waldir Cortellini (PSB) e Alex de Anastácio (PSD) defenderam a ideia que os manifestantes precisam agora cessar o movimento e deixar o presidente eleito “governar”, embora estejamos em período de transição.


Alandra Roveda (PL), Emerson Litwinski (AGIR), Valdecir Ratko (União), Ednilson de Godoy (PV), Adilson Pires Filho (PP), Anderson Cardoso (PROS), André Henik (SDD) e Cordovan Neto (PP) defenderam a liberdade de expressão de todos os cidadãos em manifestarem seus posicionamentos.

Muitos populares, a favor e contrários ao movimento se manifestaram descumprindo normas do regimento interno.

Foi necessária a presença de policiais militares para a continuidade da sessão. Na sequência, em Sessão Extraordinária com pauta única, o projeto de REFIS oriundo do Executivo Municipal foi aprovado por unanimidade.

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