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MARCELO STORCK Coluna 05/10/2022

Grande Wilson



Hoje a coluna homenageia o grande amigo vovô Wilson Rogério Krepsz a quem fomos abraçar por ocasião dos seus 52 anos muito bem completados na semana passada. Na foto ali estamos, da esquerda para a direita: Marcos Daniel Sant Ana, Anderson Kaminski, eu, Everton Agustini, Wilson, Victor Marcon, Elton Marcon e Silvio Kochan.


Vamos que vamos

Vencida a mudança e passado o primeiro turno das eleições 2022 em que, de modo local, tive exigentes missões partidárias (muito bem-cumpridas, felizmente) retomo minha coluna de opinião tão tradicional aqui no A2. As obrigações [partidárias e de cidadão] seguem para o segundo turno, mas o ritmo e ambiente são diferentes. Assim, retomo e, como sempre fiz, anuncio aos meus leitores que meu posicionamento público será o natural do atual vice-presidente do PL de Porto União.

Preferível Muito embora seja perfeitamente perceptível posicionamentos nas entrelinhas de muitos jornalistas e canais que “se apresentam como imparciais” no tocante às questões político-partidárias, prefiro anunciar aqui essa minha posição, o que faço desde quando sequer estava atuante num partido nestes meus 33 anos de jornalismo. Posicionar-se é intrínseco ao cidadão.


Possível Ao longo desses anos, ouvi de colegas de imprensa e e de outros amigos que jornalistas não deveriam se posicionar politicamente. Sempre, democraticamente falando, discordei. Se assim fosse, padres (Kelmon e seus 81.129 eleitores que o digam) “também não deveriam”, tampouco médicos, professores, empresários. Ou seja. A política que não é profissão se faz pelo cidadão, não pela sua função laboral. O Brasil somos todos nós. Ser jornalista não remove minha cidadania.

Jornalistas eleitos

Dois jornalistas de Santa Catarina foram eleitos para a Alesc no último domingo. Após anos trabalhando na área da comunicação em Santa Catarina, Mário Motta (no destaque) foi eleito deputado estadual pelo PSD com 56.363 votos.

***

Jornalista e redator natural de Laguna, ao Sul do Santa Catarina, o repórter Sérgio Guimarães (União Brasil) também será cara nova na Alesc. Recebeu 27.977 votos no domingo.


Hussein Que espetacular votação! Mais de 97.000 votos! Hussein Bakri cravou uma histórica performance e habilita mais que sua cadeira: leva a esperança de União da Vitória a tiracolo. Cumprimento a todos que participaram dessa missão, de modo especial aos assessores e amigos mais próximos de Hussein que, constatei pessoalmente, muito se doaram pelo feito. E pensar que tinha gente por aqui dizendo que Hussein e seu time estavam fracassados politicamente...


Diferente Porto União, no tocante ao cenário político estadual, ainda vive uma característica diferente. Primeiro porque a irmã mais velha (União da Vitória) tem um colégio eleitoral maior. São aproximados 40 mil eleitores no lado gralha azul em comparação com os perto de 25 mil eleitores do lado barriga verde. Destes, perto de (apenas) 18 mil foram votar no primeiro turno deste ano.


Detalhe Talvez também por esse aspecto numeral favorável, os união-vitorienses que chegaram à ALEP sempre se candidataram ao pleito estadual logo quando encerraram suas passagens como prefeito. Em Porto União, desde Alexandre Puzyna (em memória), eleito Deputado Federal, isso não ocorre. O ciclo “natural” é interrompido. Logo, abre-se espaço para candidaturas locais que, diante da inexistência de um projeto suprapartidário municipal encabeçado pela máquina, acabam enfrentando desafios maiores, tendo - não raras vezes - nesses certame estaduais uma vitrine para a eleição municipal subsequente. Deveria ser o inverso.

Matemática Não que por aqui, na Cidade Amiga, inexistam políticos com competência e capacidades suficientes para almejarem a Assembleia Estadual. Pelo contrário, penso que temos até desperdícios. Mas em relação a municípios vizinhos catarinenses, até essa bipartição populacional das Gêmeas do Iguaçu influi. Canoinhas tem perto de 46 mil eleitores. Caçador, idem. Um cenário matemático local muito mais favorável. Esses dois municípios circunvizinhos são outros hoje desde que, há pouco, se mobilizaram e elegeram seus deputados estaduais. Quem sabe Porto União assim seja, um dia. Por enquanto, é dançar conforme a música.


PSDB SC

O PSDB de Santa Catarina, que nesta eleição nacional integra a Federação com o Cidadania, emitiu nota ontem (4) anunciando seu posicionamento com relação ao segundo turno. Diz o partido: “O PSDB de Santa Catarina, após reunião com representantes da Executiva Estadual, Deputados e demais lideranças do partido, decide apoiar o candidato Jair Bolsonaro, número 22 (PL) para a disputa à Presidência da República e o candidato Jorginho Mello, número 22 (PL) para a disputa ao Governo do Estado, no segundo turno das eleições de 2022. O PSDB - SC ratifica o desejo de uma eleição democrática e que traga aos catarinenses o caminho da prosperidade e do desenvolvimento. Rogerio Luciano Pacheco Presidente PSDB - SC “.


Liberou

O PSD nacional afirmou em nota nesta terça-feira (4) que o partido liberará seus filiados para apoiarem o ex-presidente Lula (PT) ou o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial. Segundo o presidente Gilberto Kassab, uma consulta aos líderes do partido não indicou unanimidade para uma adesão direta a nenhuma das candidaturas.

Deive Leonardo A passagem pela covid-19 me tornou um pai de família mais agradecido pelo que é mais simples e ainda mais preocupado com o que é familiar. Eu sempre orei (e oro) e, nisso, sempre li e respeitei outros credos que não apenas o católico honrosamente herdado de meus pais (e, assim sigo). Não obstante, no desafio da pandemia, angustiado e cada vez mais procurando a Deus, tive acesso ao primeiro acalentador vídeo do jovem pastor batista de Joinville (SC), Deive Leonardo, cujo dom de traduzir a palavra muito me ajudou.

Postou Esta semana, Deive postou um reel no seu perfil do Instagram em que, mais uma vez, conseguiu sintetizar em palavras simples e objetivas os meus sentimentos político, paternal e espiritual enquanto cidadão brasileiro prestes a decidir o nosso futuro por meio do segundo turno. Ele, ainda que reconhecendo que sua missão é falar de Jesus, disse que não poderia deixar de falar da eleição que se aproxima. Nisso, bem definiu que não devemos analisar dois candidatos (duas pessoas; o Lula ou o Bolsonaro) mas, sim, aquilo que estes pregam, as ideologias que defendem. Ponto.





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