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Novas regras para insulfilm veicular em 2023: bolhas em películas geram multa



O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabeleceu novas regras para o uso de insulfilm em veículos. Com a resolução 960/2022, o órgão atualizou o percentual mínimo de luz exigido para atravessar a película. Agora, é de 70%, independentemente da cor do material. Anteriormente, o limite era de 75%.


A regra serve para as principais áreas que fazem parte da visão do motorista. Como, por exemplo, para-brisas. Já no caso dos vidros traseiros, o mínimo permitido continua sendo de 28%.


Além disso, de acordo com o documento, também está proibido manter películas que estejam com bolhas. Principalmente nos vidros laterais dianteiros e no para-brisa. Afinal, o órgão informa que esse defeito pode comprometer a visão, o que aumenta o risco de acidentes.


Agora, não há mais exigência de grau mínimo de transmitância luminosa (a quantidade de luz que passa pelo material) nos vidros considerados não cruciais para a visão do motorista, ou seja: o vidro traseiro e laterais traseiros. Antes a regra previa pelo menos 28% de luz passando por essas películas. De resto, a transmitância mínima de 70% continua valendo para o para-brisa e vidros laterais dianteiros.


A fiscalização desses índices é realizada de duas maneiras pelos reguladores: usando medidores especiais ou verificando o certificado de conformidade do produto que deve seguir a norma ABNT NBR 9491.


Em situação de descumprimento, o motorista pode levar multa, cinco pontos na carteira de habilitação e até ter o veículo retido, segundo o parágrafo XVI do Art. 230, já que a infração é considerada grave.


Ainda, a Polícia Rodoviária Federal também ressalta para os perigos de optar por modelos inferiores ou os muito escuros. Esse tipo de insulfilm pode atrapalhar a visibilidade do condutor na chuva ou a noite na estrada, aumentando o risco de acidentes.

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